quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

ATP celebra 40 anos de ranking, com Guga em destaque.


 
Fonte: whttp://www.tennisview.com.br

     A ATP iniciou nesta semana, em Dubai, as comemorações dos 40 anos da instituição do ranking com uma grande campanha chamada HERITAGE – herança, para resgatar os heróis do nosso esporte.

     São em eventos como este que damos ainda mais valor ao feito do Guga.

Kuerten number one ATP

     A entidade não resgata apenas todos os 25 tenistas que chegaram ao topo do ranking mundial, mas destaca e valoriza os apenas 16 tenistas que terminaram uma temporada como número um do mundo. Guga está entre eles.

     Fotos com mini textos sobre os tenistas que conseguiram encerrar um ano no topo do ranking
ilustram a campanha do que eles chamam de os 16 da Elite. O nome de Guga aparece com o de Federer, Djokovic, Nadal, Roddick, Hewitt, Agassi, Sampras, Courier, Edberg, Wilander, Lendl,McEnroe, Borg, Connors e Nastase.

     Um vídeo de pouco mais de 4 minutos mostra imagens dos tenistas número um do mundo. Guga aparece em diversos momentos, entre entrevistas de tenistas que terminaram a temporada como número um do mundo e outros tenistas apenas com a legenda, ex-número um do mundo. Nomes como o de Boris Becker e Patrick Rafter, por exemplo, aparecem nesta segunda lista.



     Como Guga chegou ao topo do ranking, com quase nenhuma chance, em Lisboa, na Masters Cup, é inesquecível. Tinha tudo para não acontecer – Safin precisava de apenas uma vitória e Guga não podia perder. Safin perdeu e Guga ganhou todos os jogos.

     Ele chegou ao topo e se tornou o primeiro sul-americano a encerrar uma temporada como número um do mundo. Permaneceu, no total, 43 semanas como o Rei do Tênis. Só perdeu a coroa, no fim do ano, em Sydney, para o anfitrião da Masters Cup, Lleyton Hewitt.

A frase destaque da página web criada para o ATP HERITAGE programa, diz tudo.

“É uma rara conquista, alcançada apenas pelos campeões, pelas lendas do nosso esporte, depois de um ano brutal, um teste de atleticismo, técnica, endurance e força mental: permanecer sozinho e vitorioso, no ranking do fim da temporada, como número um do mundo”

“It’s a rare achievement attained only by the legendary champions of our sport after a brutal year-long test of athleticism, technique, endurance and mental strength: To stand alone and victorious at year’s end as ATP World Tour No. 1.”

Coloco aqui a lista de todos os números do um mundo,

Ilie Nastase
John Newcombe
Jimmy Connors
Bjorn Borg
John McEnroe
Ivan Lendl
Mats Wilander
Stefan Edberg
Boris Becker
Jim Courier
Pete Sampras
Andre Agassi
Thomas Muster
Marcelo Rios
Carlos Moyá
Yevgeny Kafelnikov
Patrick Rafter
Marat Safin
GUSTAVO KUERTEN
Lleyton Hewitt
Juan Carlos Ferrero
Andy Roddick
Roger Federer
Rafael Nadal
Novak Djokovic

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O saque e os 25 segundos.....


O jogo deve ser no ritmo do sacador e não do devolvedor !!!



25 segundos é o intervalo, contando logo após o término do ponto até o momento que o sacador bate na bolinha para sacar.

Na primeira vez que não sacar no tempo o sacador será advertido.

Na 2ª vez perderá um saque.

Na terceira e em todas as outras a mesma punição.

Esther Vergeer e Ortobras


Uma história de muitas vitórias.

A tenista holandesa Esther Vergeer anunciou na semana passada a sua aposentadoria das quadras.
Dona de recordes impressionantes, ela teve 470 vitórias sucessivas durante dez anos. Um grande exemplo de superação.


Esther Vergeer //

Esther Vergeer 2010.jpg

Esther Mary Vergeer (Woerden, 18 de Julho de 1981) é uma ex-para-tenista holandesa.
Ela é a número 1 no ranking desde 1999, e desde 2003 ela não perde uma partida sequer (470 jogos de invencibilidade).

Por este feito, ela é a atleta profissional com mais tempo de invencibilidade em um esporte no mundo (10 anos sem derrotas). O recorde da holandesa é de 120 torneios conquistados de forma consecutiva, derrotando 73 adversários diferentes, perdendo apenas 18 sets pelo caminho e aplicando 95 "bicicletas" (quando o tenista vence o jogo por 6/0 e 6/0).

Foi nomeada 5 vezes para o prêmio Laureus, vencendo em 2 oportunidades (2002 e 2008), e foi eleita por 13 anos seguidos a melhor tenista cadeirante pela Federação Internacional de Tênis (ITF).




Ortobras //



Fundada em 1982 no município de Barão, interior do Rio Grande do Sul, a Ortobras existe para desenvolver, produzir e entregar produtos de qualidade, que tornem melhor e mais acessível a vida das pessoas com mobilidade reduzida. Voltada à fabricação e à venda de cadeiras de rodas, elevadores prediais e plataformas veiculares, nossa empresa orgulha-se por ser pioneira nesse segmento, dispondo de um amplo portfólio de produtos, diversificado e completo. Anualmente, comercializam mais de 50 mil cadeiras de rodas, em torno de 22 mil elevadores veiculares e 600 elevadores prediais. 

 www.ortobras.com.br


domingo, 24 de fevereiro de 2013

“Tennis Night in America” - Recreio Cruzeiro


     Nesta sexta, dia 22 foi realizado o Nihgt Tennis no Recreio do Cruzeiro de Caxias do Sul - RS, evento com a participação de sócios do clube  e aberto a não sócios.

     Cerca de 80 pessoas passaram a noite de sexta jogando tênis, tomando chopp e refri, comendo bife na chapa e dançando ao som do DJ, muitas vezes, tudo ao memso tempo.

     A festa teve a presença de tenistas de Garibaldi, Farroupilha, e dos outros clubes de Caxias do Sul, além de familiares e amigos. O encontro foi muito divertido, extendo-se até a madrugada de sábado, ano que vem tem mais , pessoal!!!!


 Roberto Carlos esteve presente no evento.


 Castanha no controle.... Não deixou ninguém chegar por perto !!!


Recreio Cruzeiro mais uma vez promovendo e fomentando o tênis na serra gaucha.


 Fila para brincadeira do saque.... Começou a uma da manhã e até as sete, ninguém conseguiu ganhar.



PARABÉNS Alexandre Stoduto e STAFF do Recreio Cruzeiro pela iniciativa.

Dia Mundial do Tênis.



Uma iniciativa da Federação Internacional de Tênis (ITF) em conjunto às federações e confederações de tênis de vários países, será celebrado no dia 4 de março de 2013 o Dia Mundial do Tênis, com o objetivo de promover o esporte e atrair mais praticantes, além de motivar os já praticantes para irem às quadras.

A celebração do Dia Mundial do Tênis terá uma série de eventos em todo mundo, a começas pela já tradicional exibição no Madison Square Garden, em Nova York, onde nomes importantes do tênis se apresentarão. Também serão realizadas demonstrações da campanha Tennis Play and Stay, incluindo o Tennis 10’s e o Adult Tennis Xpress. Paralelamente está programada uma divulgação maciça mundial.

O dia contará com iniciativas como a “Tennis Night in America”, que foi promovida pela USTA no ano passado, quando mais de 2200 clubes dos Estados Unidos abriram suas portas para receberem novos praticantes.

Acreditamos que esta é uma grande oportunidade para todos os segmentos ligados ao tênis brasileiro se envolverem com esta iniciativa com sua parcela de contribuição. Seguem abaixo algumas sugestões:

- Professores realizarem ações de mini-tênis em seus clubes e academias ou em locais públicos como parques, shopping centers, ruas ou avenidas importantes 
- Clubes abrirem as suas portas para que os sócios convidem amigos que ainda não jogam tênis ou que deixaram de jogar.
- Academias realizarem eventos como clínicas, torneios ou simplesmente reservar um espaço para que os seus clientes tragam amigos que ainda não jogam.

A Confederação Brasileira de Tênis vai realizar várias ações neste dia e em datas próximas, entre as quais destacamos:
- Jogos exibição da categoria 9 e 10 anos (Tennis 10’s) no Brasil Tennis Cup, torneio WTA realizado de 23 de fevereiro a 2 de março em Florianópolis. Serão realizados antes da final na quadra central do evento. 
- Ações com as jogadoras do Brasil Tennis Cup
- Ações de promoção e massificação em diferentes espaços públicos
- Promoção do evento pela mídia, com tenistas profissionais falando sobre a importância do Dia Mundial do Tênis para o esporte.

Na serra gaúcha, já comemoramos o  “Tennis Night in America” !!!

Não perca por esperar o próximo post !!!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

FGT define novas regras nos torneios estaduais.


Tenistas que levarem WO nos torneios terão que pagar a inscrição ou serão bloqueados.



     Porto Alegre/RS - Visando diminuir os WO´S e a inadimplência nos torneios oficiais da Federação Gaúcha de Tênis em 2013,  a entidade estará implementando alguns procedimentos neste sentido:

1) A partir deste ano de 2013, os tenistas que não cancelarem as suas inscrições em tempo hábil,
entrando do sorteio das chaves nos eventos oficiais e não comparecerem (WO),
terão suas inscrições bloqueadas nos próximos torneios da FGT e somente poderão
inscrever-se em outro evento se quitarem o débito correspondente,
além do pagamento antecipado da inscrição do novo Torneio.

2) A FGT possibilita ao Organizador do evento a alternativa de só incluir nas Chaves dos Torneios
os tenistas que pagarem antecipadamente sua inscrição.
Neste primeiro momento, esta prerrogativa de escolha (incluir ou não nos sorteios das chaves os inscritos não-pagos) será do Organizador do evento, com o total respaldo da FGT e será sempre anunciada com antecedência para o planejamentos
dos tenistas.

Estas medidas buscam a conscientização dos clubes/academias filiadas,
organizadores de torneios e tenistas nesta questão de não comparecimento em torneios (WO´S)
e visa garantir e preservar os interesses comuns de todos, evitando transtornos para os tenistas que
efetivamente comparecem aos eventos e desperdícios desnecessários aos organizadores com bolas,
camisetas, quadras, arbitragem, etc.

A FGT conta com a participação, apoio e parceria de todos os tenistas,
organizadores e clubes/academias filiadas.

Departamento Técnico FGT
Tel: (51) 3226-5734/3224-6348
Email: tecnico@fgtenis.com.br

Federação Gaúcha de Tênis
Tel: (51) 3226-5734/3224-6348
Email: divulgacao@fgtenis.com.br

Devolução de saque forte.

     Quando o adversário tem um saque forte que causa problemas para devolvê-lo, há uma tendência de se ficar com os pés plantados e fazer uma preparação de movimento da raquete, para trás, curta, buscando-se apenas bloquear a bola. Isto, basicamente, permite que se consiga retornar a bola, nem sempre com profundidade, no entanto.

     Mas, se com a mesma preparação de raquete (curta), ao invés de ficar com os pés plantados, quando a bola estiver chegando, você der um leve passo em direção a ela, como se faz no voleio, para aí sim bloqueá-la, o resultado será uma devolução mais profunda.

Fonte: www.curtatenis.com.br


domingo, 17 de fevereiro de 2013

10 dicas para evitar o tennis elbow.

     Existem dois fatores causadores do tennis-elbow (EPICONDILITE) *  mais relevantes que a escolha do equipamento: técnica e condicionamento físico.

     A grande maioria dos que tiveram tennis-elbow voltaram a sentir dores após o tratamento médico e fisioterápico. Esta reincidência normalmente ocorre devido ao não tratamento da causa do problema, a qual está intimamente ligada à técnica (maneira com que o tenista golpeia a bola).
     Portanto, para resolver o problema definitivamente, não adianta apenas parar de jogar/treinar, tratar a lesão e voltar para a quadra com uma técnica incorreta. Se o tenista não melhorar a mecânica de seus golpes, o problema voltará, ocorrendo o seguinte ciclo:

Dor Médico –> Pausa –> Tratamento –> Jogo 
seta 

     Sendo assim, este artigo tem como objetivo oferecer dicas técnicas que auxiliem os tenistas que sofrem de tennis-elbow, além de promover uma maneira de golpear a bola com maior potência e menor esforço físico, visando portanto a otimização.

     Vale ressaltar a importância de procurar um médico, de preferência especializado em Medicina Esportiva, ao primeiro sintoma de dor. Este procedimento poderá evitar o agravamento da lesão.

Golpes de Fundo de Quadra (ground strokes)

1. Executar o contato raquete-bola à frente do corpo.
Esta é uma das dicas mais comuns entre os professores de tênis, mas vamos entender as vantagens:
- Facilita a transferência do peso do corpo sobre a bola. Isso diminui a sobrecarga, principalmente sobre o conjunto cotovelo/antebraço;
- Facilita uma ampla terminação (follow-through) do golpe, evitando as intensas contrações musculares causadas pelas desacelerações bruscas;
- Aumenta a liberdade para golpear a bola na cruzada sem a utilização exagerada do punho. Quando o contato é atrasado, a bola tende a sair na paralela.
forehand_hewitt
bakchand_calatrava
Forehand de Hewitt
Backhand de Calatrava

2. Antecipar a preparação (backswing).
preparacao_antecipada_clement
Os golpes típicos do fundo de quadra - direita (forehand) e esquerda (backhand) - devem seguir a seguinte ordem de movimento: 1) preparação; 2) passos de ajuste; e 3) terminação. No momento em que a bola tocar a sua quadra, procure já ter finalizado a preparação. Com isso você terá mais tempo para ajustar a posição de seu corpo em relação à bola, evitando o contato atrasado que, como já vimos anteriormente, pode causar lesões.

3. Aumente a terminação (follow-through).
Todos os golpes do tênis possuem três fases: 1) fase de aceleração da raquete; 2) contato raquete-bola; e 3) fase de desaceleração da raquete. Independente do efeito com que você bate na bola, procure sempre fazer uma terminação bem ampla. Assim você terá mais tempo para desacelerar a raquete suavemente, sobrecarregando menos o cotovelo/antebraço.
terminacao_curta
terminacao_longa
Terminação curta
Terminação longa
 

4. Aumente o tempo de contato raquete-bola.
tocar_corda
Aumentando o tempo de contato entre as cordas da raquete e a bola, o “efeito estilingue” entre elas será mais eficiente: as cordas deformam mais e consequentemente transferem maior quantidade de energia para a bola. Assim você terá que acelerar menos a raquete, “economizando” o cotovelo / antebraço. Dica bem prática para aumentar o tempo de contato: “bata e acompanhe a trajetória da bola com a cabeça da raquete”.

Voleio

5. Utilize o “slice” para volear.
Uma dica muito importante para o voleio é utilizar o efeito slice, também conhecido como “underspin”. Procure “cortar” a bola, movendo a raquete de cima para baixo, isso aumentará a amplitude do golpe, evitando uma brusca desaceleração. Além disso, o efeito slice mantém a bola baixa após o contato com o solo, dificultando a devolução do adversário.
 voleio_direita_mirnyi
voleio_esquerda_sampras
Voleio de direita de Mirnyi
Voleio de esquerda de Sampras

Saque

6. Lance a bola à frente do corpo
saque_agassiN
o lançamento da bola (toss), procure colocá-la em um ponto a sua frente. Isso obrigará você a “buscar” a bola, estendendo os joelhos, quadril e cotovelo. Desta forma você vai utilizar todo o corpo para sacar, diminuindo a responsabilidade do cotovelo/antebraço na execução do saque. Se você lançar a bola acima de sua cabeça, não poderá utilizar todo o corpo e acabará sacando “só com o braço”.


saque_roddick
Se você for destro, procure sacar da direita para a esquerda, assim sua terminação será mais ampla. Os canhotos, obviamente, devem sacar da esquerda para a direita. Portanto, durante a execução do saque, seu braço dominante (que segura a raquete) deve cruzar o tronco. Se isso não acontecer, além de ter de desacelerar bruscamente a raquete, você terá de flexionar o punho (snapp) com grande amplitude. Esses dois movimentos são altamente lesivos.

7. Terminação ampla

Para Todos os Golpes

8. Utilize a empunhadura adequada
Se você utilizar uma empunhadura inadequada, seus movimentos para golpear a bola necessitarão de grande esforço e portanto terão maiores chances de lesionar seu braço.
Abaixo, segue a lista das 7 empunhaduras mais utilizadas no tênis, bem como a maneira correta de segurá-las:
figura20001
figura20002

Empunhadura Posição da palma da mão em relação ao cabo
Continental Face 2
Between Entre face 2 e face 3
Eastern de Direita Face 3
Eastern de Esquerda Face 7
Semi-Western Entre face 3 e 4
Western Face 4
Full-Western Face 5
Assim sendo, tenistas que sofrem de tênis-elbow devem utilizar as seguintes empunhaduras:
  • Direita com top spin - Eastern de direita
  • Esquerda com top spin (1 mão) - Eastern de esquerda
  • Esquerda com top spin (2 mãos) - mão de baixo (dominante): continental; mão de cima (não-dominante): eastern de direita
  • Direita com slice - Continental
  • Esquerda com slice - Continental
  • Voleio de direita - Continental
  • Voleio de esquerda - Continental
  • Smash - Continental ou between
  • Saque - Continental ou between
9. Olhe a bola!!!
Parece uma dica óbvia… mas é só ficarmos cinco minutos assistindo a uma aula de tênis para ouvirmos o professor dizer esta frase, talvez a mais clássica dentro do ensino do tênis.
Apesar de óbvia, procure olhar ainda mais a bola, a fim de acertar o “sweet-spot” da raquete. Mas o que é sweet-spot? É a região do encordoamento da raquete onde ocorre a menor transferência de vibração para o braço, além é claro, de impulsionar mais eficientemente a bola.
Procure olhar para a bola desde o momento em que esta toca as cordas da raquete de seu adversário e tente “achar” a costura ou a marca da bola. Isso vai melhorar sua concentração. Repare como os grandes jogadores olham radicalmente a bola:
chang
kuerten
kafelnikov
Chang
Kuerten
Kafelnikov

10. Lei dos mais fortes
Procure travar o punho e utilizar mais o ombro. Com isto, você terá as seguintes vantagens:
§ o ângulo de contato entre as cordas da raquete e a bola irá variar menos, aumentando a precisão do golpe;
§ sendo o ombro uma articulação maior e mais forte que o cotovelo, você terá menor chance de lesões.




Bibliografia:
BRODY, H. Tennis science for tennis players. University of Pennsylvania Press, Philadelphia, 1.989.
CARROLL, R. Tennis Elbow: incidence in local league players. British Journal of Sports Medicine. 15(4): 250-256. 1981.
GROPPEL, J.L.; SHIN I.; THOMAS J.A; WELK, G.J. The effects of string type and tension on impact in midsized and oversized tennis racquets. The International Journal of Sports Biomechanics, 3, 40-46, 1987.
PLUIM B.M. Rackets, strings and balls in relation to tennis elbow. In: HAAKE S.J., COE A. (eds.) Tennis Science & Technology. Oxford, London, Edinburgh, Malden, Victoria, Paris, Blackwell Science Ltd., pp. 389-393, 2.000.
PRIEST,J.D.; BRADEN,V.; GERBERICH, S.G. The elbow and tennis - part 1. Physician and Sportsmedicine 8(4): 81-91. 1980a


Author do texto: Professor Ludgero Braga Neto


 * Tennis elbow (EPICONDILITE)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Brisa Esportes - Mente sã em corpo são.

A Brisa Esportes, apoiadora do tênis na serra gaúcha, se tornou parceira da japonesa ASICS e disponibiliza completa linha de artigos esportivos. 

NÃO DEIXE DE VISITAR:

BRISA ESPORTES
RUA OS DEZOITO DO FORTE, 1471, CENTRO
(ESQUINA ALFREDO CHAVES, PRÓXIMO A PREFEITURA MUNICIPAL)
CAXIAS DO SUL
FONE 3225-4467
https://www.facebook.com/BrisaEsportes?ref=ts&fref=ts


ASICS é uma empresa de artigos esportivos fundada em 1949 por Kihachiro Onitsuka em Kobe, Japão. Em 1977 os tênis da Asics foram introduzidos no mercado norte-americano sob a marca "Tiger". A empresa tem como destaque a especialidade em produzir equipamentos para atletismo, futebol, futsal, handebol, vôlei, tennis e diversos outros esportes e para isso, possui em centro de pesquisas próprio no Japão.
O nome ASICS é a sigla para a expressão latina "Anima Sana In Corpore Sano", que significa "mente sã em corpo são".

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Treinamento do Federer

Video muito legal com dicas de treinamento....


Devolução; Leitura e Percepção

fonte: http://tenisandlife.blogspot.com.br




A devolução nem sempre é vista como um dos golpes mais importantes do arsenal, mas o jogador tem evoluído por questão de necessidade, antigamente quando o tênis era apenas um jogo clube, a maneira de sacar evoluiu para uma série de spin – que chamavam de Amarican Twist , então os jogadores tiveram que avançar rapidamente para fazer fazer a devolução dentro da quadra pois o efeito do spin os mandava muito para traz.

Com o tempo passando veio a evolução das novas raquetes, bolas aerodinâmicas, os atletas com programas avançados de aptidão física com treinadores conhecendo todos os aspectos do movimento do saque. Agora bola viaja a uma velocidade de mais de 200 km/h e o bom saque se tornou uma norma e não uma excepção.

Com isso em mente, o jogador não tem tem escolha a não ser trabalhar para melhorar sua devolução. Mas agora não é fácil avançar tão rápido para a quadra como antigamente.

Por isso uma dica importante alem de melhora técnica é desenvolver a velocidade e tempo de reação, O desenvolvimento de velocidade, tempo de reação, e freqüência de movimento de uma articulação , deixa o corpo e a mente preparada fazendo com que o tenista descubra para onde a bola vai para tentar impedi-la ,isso calculando a orientação do vôo,a força do golpe, e qual tipo de saque.

Antecipação e leitura

O tenista tem que tentar antecipar a ação da bola em situações de alta velocidade que requer uma resposta rápida em um curto espaço de tempo.

O tempo de reação melhora, quando o jogador aprende a descobrir, pelas ações preparatórias do adversário a trajetória de vôo da bola. A capacidade de antecipação deve ser aprendida, no lançamento da bola ou “toss”, observando a posição dos pés, do corpo e dos braços do sacador , assim mais tarde, o tenista poderá julgar por mais camuflada que seja a eventual trajetória da bola.


Percepção

Estudos realizados com oito jogadoras profissionais da WTA tiveram como objetivo estudar a elevação da bola no saque durante uma competição oficial, partindo da hipótese de que podiam proporcionar indícios perceptivos sobre o saque que facilitariam a antecipação na devolução, os resultados foram surpreendentes.

Indicio perceptivo de profundidade
Os resultados se referem à profundidade do saque das jogadoras com atenção especial entre o momento em que a bola saia da mão e o inicio da trajetória de elevação da bola, em função disso foi visto que 84% dos saques mostram que quanto mais alto se solta a bola, o saque é mais curto, e quanto mais baixo o lançamento mais profundo é do saque, independente da velocidade ou tipo de saque sendo primeiro ou segundo.

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Indicação de percepção de profundidade para devolver o Saque:verde, lançamento baixo bola profunda; amarelo lançamento alto a bola fica mais curta.

Mas o jogador tem que ter cuidado no momento do ponto impacto, pois existem outros aspectos de variação alem da profundidade do golpe como; efeito e velocidade.

Evidentemente o importante na devolução é saber mais antes possível o ângulo da trajetória da bola , para iniciar um resposta antecipada e eficiente.

Devolução do 2º saque

A maioria dos grandes jogadores responde ofensivamente a devolução do segundo saque ,mas não vemos todos os níveis fazendo isso .Não importa o nível de tênis , o corpo e a mente deve ser orientada para a devolução do segundo saque quase sempre ofensiva devendo incluir o inside-out, forhand ou descer a linha com o run-around forehand, movendo-se para frente antecipando a subida da bola.

O gráfico abaixo mostra claramente a diferença do ponto de impacto do 1º e 2º saque feito por Roger Federer contra um dos maiores sacadores Andy Roddick.


A devolução de saque é uma prática muito negligenciadas no tênis, porem existem demandas por exemplo ;que dois jogadores podem treinar juntos por um longo período de tempo para aperfeiçoar seu desempenho na devolução simplismente um sacando e outro devolvendo.

O jogador que treina muito a devolução na maioria das vezes não tem medo de devolver nenhum tipo de saque e sente a impressão de estar no lugar certo na hora certa.

Referencia: / ITF Tennis Coaching and Sports Science Review nº49 Patrick Zawadzki e Josep Roca/ ITF Tennis Coaching and Sports Science Review nº06 Nick Bollettieri/ Livro Tenis de Campo Anna P Skorodumova.

Chaves do Brasil Open 2013 com Nadal.







Tenista da Serra na televisão francesa.


Nosso amigo, que mais possui conhecimentos referentes a raquetes, cordas, empunhaduras, bolas...... também conhece muito sobre o vinho.

Roberto Francesquini, empresário, tenista, enófilo e agora, ator....


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dicas de Melo, Sá e Soares para você arrasar no jogo de duplas

   Que Bruno Soares, Marcelo Melo e André Sá são nomes internacionalmente respeitados mundo afora, todos sabem. Mas o que a experiência de ambos, com mais de 10 anos disputando o circuito em alto nível, pode acrescentar ao seu jogo de duplas? A reportagem da Tennis View conversou com os três melhores duplistas do País para dar dicas sobre o que levar em consideração ao escolher um parceiro para jogar, como evoluir seu jogo, as diferenças em uma partida mista, além de outras lições básicas para quem está começando a descobrir o prazer do jogo de duplas, mas ainda não se sente totalmente adaptado às exigências deste estilo de jogo que, somente na temporada 2012, rendeu ao tênis brasileiro 12 finais de ATP e um Grand Slam, com Bruno Soares.

O premiado ano de Soares foi coroado neste final de temporada com a eleição de Melhor Tenista do Brasil neste ano, um prêmio concedido pelo Comitê Olímpico Brasileiro aos atletas que mais se destacaram individualmente em sua modalidade olímpica. O que se tem percebido é que o Brasil, que já teve Carlos Kirmayr no top 5 do ranking mundial, ao longo dos anos não perdeu sua imponência no circuito masculino de duplas, marcando presença frequentemente nas segundas semanas dos Grand Slams, títulos ATP ano após ano, além de ser a característica mais forte da equipe brasileira na Copa Davis.

Escolha do parceiro – A nível amador ou para quem é tenista esporadicamente aos fins de semana, saber escolher corretamente o parceiro antes de uma partida pode garantir o sucesso em um torneio ou um dia pouco produtivo e curto dentro de quadra. A dica para este momento é selecionar alguém com qualidade técnica semelhante e que você tenha bom relacionamento.

Bruno Soares: “No profissional levamos em consideração aspectos diferentes, mas para quem joga entre amadores ou somente com intuito recreativo é preciso levar em consideração que o seu parceiro tenha o mesmo nível técnico ao seu ou que seja parecido. O segundo fator preponderante na escolha é jogar ao lado de uma pessoa que você se dê bem, o prazer de jogar assim irá elevar seu nível na quadra”.

André Sá: “Se eu fosse amador, pesaria o estilo de jogo do meu parceiro. Às vezes, mesmo em torneios amadores, há rankings que você pode se basear, mas o fundamental, se possível, é ver como tal jogador desenvolve seu jogo”.

Marcelo Melo: “É muito importante analisar como joga seu parceiro, quais os melhores e piores golpes. Somente assim você consegue balancear durante o jogo as suas qualidades e defeitos com as características preponderantes do seu parceiro.”

Tático – Uma dupla entrosada requer muitas horas de treino e conversa. Mas, e quando não tem tempo suficiente, para ter a certeza de que você escolheu o melhor parceiro para o seu jogo? Soares e Sá explicam que não necessariamente é preciso procurar um jogador que complete características técnicas ausentes no seu arsenal de golpes. Por exemplo, se você é um bom voleador, não é obrigatório ou tão mais favorável assim escolher um parceiro que tenha no seu fundo de quadra ou saque suas principais habilidades.

Bruno Soares: “Mais importante que qualquer coisa é avaliar os pontos fortes e fracos de cada um. Eu acredito que quanto mais você esconder os pontos fracos do seu jogo, e seu parceiro fizer o mesmo, a chance dos seus pontos fortes aparecerem é maior. Se o cara tem um bom voleio, ele precisa logicamente traçar a estratégia de forçar o saque e buscar finalizar o ponto na segunda bola com voleio”

André Sá: Isto depende do gosto de cada um. Comigo no profissional, joguei um bom tempo com o Marcelo Melo, um jogador que tem um saque e jogo de rede muito bons, enquanto eu me destaco mais nas devoluções de fundo. Ou seja, nossas principais forças completam o outro, acho isso fundamental para a formação de uma dupla.”

Marcelo Melo: “Não necessariamente. Neste caso, ele deve procurar um cara que tem boa devolução, assim ele complementa com os bons voleios e ajuda na hora que o parceiro for sacar.”

Psicológico: Em um jogo de simples, o tenista depende apenas de si numa quadra. Ou você está em um bom dia ou suas chances são remotas, caso seu adversário não apresentar fraquezas. Nas duplas, a mesma parceria pode estar em momentos distintos no jogo. Como lidar com seu parceiro caso ele esteja em um dia ruim?

Bruno Soares: “Tem dia que realmente o pior acontece não jogamos 100%. O importante é manter a postura positiva e a cabeça no lugar. Esse tipo de coisa nas duplas é geralmente passageiro; dar apoio ao seu parceiro faz com que ele volte melhor bem rapidamente.”

André Sá: “Jamais dar aquelas ‘olhadinhas’ atravessadas para o seu parceiro, o espírito de equipe deve prevalecer mesmo nos momentos mais delicados. Incentivar seu companheiro é o melhor que os tenistas têm a fazer em situações como essa.”

Marcelo Melo: “Você tem que ajudar na hora certa, falando coisas positivas. Se forçar a barra e falar muito, você pode acabar colocando mais pressão ainda e gerar mais erros.”

Preparo físico: Manter a forma física e ter um bom condicionamento, são características ausentes em boa parte dos jogadores de fim de semana. No momento de um jogo desgastante, debaixo de muito sol, ter um bom preparo pode fazer toda a diferença no resultado final da partida. Não se preocupe com exercícios específicos, mas pratique atividades físicas regularmente.

Bruno Soares: “O tênis exige do físico em geral, eu sempre aconselho o pessoal que joga a fazer uma ginástica a mais, não achar que a prática do tênis seja suficiente. Tem gente que prefere academia, dar uma corrida, yoga ou pilates, vai da preferência de cada. O mais importante é estar com os músculos fortes e preparados para conseguir encarar uma partida inteira. Há também a necessidade de tomar cuidado com lesões.”

André Sá: “Para você ser um bom duplista é preciso trabalhar muito bem a parte inferior do seu corpo. Ter as pernas rápidas, com bastante explosão, é o ideal.”

Marcelo Melo: “Eu acho que o mais importante para um amador é o aquecimento. Como ele não joga frequentemente, e a dupla tem muitos tiros curtos, como saque e voleio, pode ocasionar lesões sem um devido aquecimento.”

Guerra dos Sexos: É de bom tom que o espírito recreativo predomine em qualquer partida que não seja entre profissionais, ainda com a presença de mulheres entre os jogadores. No entanto, levando em consideração que os quatro jogadores apresentam o mesmo nível técnico de tênis, o tenista não deve dosar sua força ou facilitar a devolução de seus golpes quando a bolinha é direcionada para a representante feminina da dupla. Se não, a partida perderá em competitividade.

Bruno Soares: “No nível amador não precisa mudar nada, bem como no profissional. Obviamente acontece de passar uma bola perto ou você acertar o adversário sem intenção alguma, afinal, o jogo de duplas é muito rápido, mas nada que a pessoa do outro lado da quadra não entenda que aquilo é do jogo, desde que você não tenha feito o golpe com maldade. As mulheres também conseguem fazer jogadas muito boas, não dá para menosprezar.”

André Sá: “Vejo que no profissional, quem manda é a mulher na dupla. Se ela tiver em um dia inspirado, isso fará a diferença. Como homem, você tem a possibilidade de jogar em cima da mulher para ganhar o maior número de pontos. No profissional, muitos homens buscam devolver golpes em direção às jogadoras para intimidar; na dupla mista o jogo é em cima da mulher.”

Marcelo Melo: “Eu penso que no nível Amador, o que mais muda é a velocidade da bola que direcionamos para as mulheres. Em certos momentos temos que tomar cuidado para não ser indelicado e acertar as mulheres.”

A temporada 2012 de Melo, Sá e Soares

Marcelo Melo
Vice-campeão do ATP de Memphis (c/ Dodig)
Quadrifinalista em Roland Garros (c/ Dodig)
Quadrifinalista em Wimbledon (c/ Dodig)
Quadrifnalista Olímpico (c/ Soares)
Semifinalista em Cincinnati (c/ Dodig)
Semifinalista em Xangai (c/ Cilic)
Campeão em Estocolmo (c/ Soares)
Semifinalista em Paris (c/ Cilic)
Vitória da volta ao Grupo Mundial na Copa Davis

André Sá
Vice-campeão do Brasil Open (c/ Mertinak)
Vice-campeão do ATP de Buenos Aires (c/ Mertinak)
Vice-campeão do ATP de Delray Beach (c/ Mertinak)
Vice-campeão do ATP de Stuttgart (c/ Mertinak)
Vice-campeão do Challenger de Petange (c/ Murray)

Bruno Soares
Quadrifinalista do Australian Open (c/ Butorac)
Campeão do Brasil Open (c/ Butorac)
Vice-campeão do ATP de Bastad (c/ Peya)
Quadrifnalista Olímpico (c/ Melo)
Quadrifinalista do US Open (c/ Melo)
Campeão do US Open (mistas c/ Makarova)
Campeão do ATP de Kuala Lumpur (c/ Peya)
Campeão do ATP de Tóquio (c/ Peya)
Campeão do ATP de Estocolmo (c/ Melo)
Campeão do ATP de Valência (c/ Peya)
Vitória da volta ao Grupo Mundial na Copa Davis

Por Renan Justi

Esta matéria é parte da edição 122 da Tennis View. Para baixar a edição completa, clique aqui.

Foto do banner: Marcelo Ruschel
Foto do texto: Celso Pupo

FONTE: WWW.TENNISVIEW.COM.BR

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Night Tennis no Recreio Cruzeiro !!

     O Night Tennis,  que acontecerá no Recreio Cruzeiro em 22 de fevereiro a noite, terá jogos de duplas, chopp, bifes na chapa e DJ. 

Aberto para não sócios também, ingressos na secretaria ou com Alexandre Stoduto. 




1. Etapa do CTSG




História

     Farroupilha é caracterizada por ser o berço da colonização italiana no Rio Grande do Sul e da imigração italiana em Santa Catarina. As primeiras famílias de imigrantes desembarcaram na localidade que posteriormente passaria a chamar-se Nova Milano (atual distrito de Farroupilha) em maio de 1875, vindas da região de Milão, ao norte da Itália.

     A estrutura do município de Farroupilha começou a tomar forma quase que imediatamente à instalação das primeiras famílias de imigrantes em Nova Milano. Segundo dados históricos, entre 1885 e 1886, na Colônia Sertorina, que ficava em parte dentro do atual território farroupilhense, entre Linha Palmeiro (Bento Gonçalves) e a 1ª e 2ª Léguas (Caxias do Sul) Feijó Junior, dono das terras, instalou uma comunidade habitada por imigrantes italianos, principalmente trentinos e trevisanos.
A localidade, onde atualmente é o bairro Nova Vicenza, tomou o nome de Linha Vicenza, e posteriormente de Nova Vicenza, paróquia de São Vicente. Os primeiros moradores teriam sido imigrantes italianos já assentados na Colônia Conde D'Eu (atual Garibaldi). Sentindo as potencialidades de desenvolvimento da nova comunidade, esses imigrantes venderam o que possuíam e instalaram-se na nova área. Como a mesma distava muito de Caxias do Sul e da Colônia Dona Isabel (atual Bento Gonçalves), tiveram de criar condições de sobrevivência, surgindo os primeiros artesãos, a casa de comércio, a igreja, o ferreiro.

     O lugarejo prosperou rapidamente. Conseguiram um padre permanente e a instalação de uma escola, sob a responsabilidade das irmãs da congregação de São Carlos. Não havia ainda estradas na Colônia Sertorina. Era utilizada a estrada Caxias do Sul – Bento Gonçalves, que corria junto a linha do limite Norte da Colônia Sertorina. Enquanto isso Nova Milano, situada fora da Colônia Sertorina, localizada a cerca de 8 km ao Sul de Nova Vicenza, também progredia. Já era 3º distrito de Caxias do Sul, tinha cartório, padre, igreja, sub-intendente e a atividade econômica principal era a agricultura. Em 1º de junho de 1910 foi inaugurada a ferrovia Montenegro - Caxias do Sul. A linha férrea passou entre as duas localidades, tendo sido construída a estação de trem e o armazém da ferrovia onde hoje é área central de Farroupilha.

     A estação foi denominada “Nova Vicenza” e em torno da mesma começou a surgir um novo núcleo habitacional. Em seguida surgiu a estrada Júlio de Castilhos que iniciava em São Sebastião do Caí, passava por Nova Milano, estação Nova Vicenza, pela Nova Vicenza original, seguindo até Antônio Prado, dando mais força à expansão do novo núcleo urbano, esvaziando populacional e economicamente Nova Milano e a outra comunidade, a primeira Nova Vicenza. Em 1918 o 3º distrito de Caxias do Sul teve sua sede administrativa transferida para a estação Nova Vicenza. Em 1927, pelo grande desenvolvimento, Nova Vicenza foi designada como 2º distrito de Caxias do Sul.
Com o progresso econômico da nova região foi inevitável que surgisse um movimento de emancipação. Os moradores dos novos núcleos queriam autonomia administrativa e política. Em 1934, uma comitiva de 35 farroupilhenses, liderados por Ângelo Antonello representando as comunidades de Nova Vicenza, Nova Milano, Vila Jansen e Nova Sardenha, entregou uma petição ao então interventor federal José Antônio Flores da Cunha. O município de Farroupilha foi criado através do decreto estadual 5.779 de 11 de dezembro de 1934. O nome é em homenagem ao centenário da Revolução Farroupilha, comemorado no ano seguinte.