domingo, 29 de junho de 2014

Spidercam: tecnologia de cinema na quadra de tênis

Fonte: http://www.tennisreport.com.br

spidercam usopenArthur Ashe Stadium - US Open (Foto: sportblic.rs)


     Qual a primeira imagem que lhe vem à cabeça quando o assunto é uma partida de tênis pela telinha? Uma câmera fixa com a quadra na posição vertical?

     Sim, ela sempre vai estar ali e é essencial para uma boa transmissão. Mas foi-se o tempo em que os telespectadores só contavam com esse tipo de imagem.

     Hoje é possível ver o jogo com mais mobilidade, por ângulos diferentes das câmeras tradicionais, graças à tecnologia da Spidercam. Aquele equipamento “esquisitinho” que mais se parece com uma aranha, mesmo!

     A Spidercam é muito mais versátil que o sistema de câmera aérea utilizada anteriormente, a Skycam, e pode atingir praticamente qualquer ponto dentro da quadra: desde a saia da Maria Sharapova se levantando com o vento (“os mino pira”) até a troca de camisa do Rafael Nadal (“as mina suspira”)!

DSCN3692 Spidercam na quadra central do Monte Carlo Country Club (Foto: Ariana Brunello)  
     A pequena câmera de fabricação alemã é presa por quatro cabos de aço bem finos, ancorados em locais estratégicos. Cada cabo conta com um guincho motorizado preso a roldanas e fixados aos postes de iluminação do estádio, com capacidade para levantar até 1,2 toneladas. A bateria tem apenas cinco horas de duração e deve ser trocada pelo menos uma vez durante um dia de transmissão.

spidercam girlsImagem exclusiva Spidercam - US Open (Foto: tennispanorama.com) 
 Ela tem estabilidade, é rápida, silenciosa, segura e só pode ser utilizada antes, nos intervalos ou depois da partida. O objetivo é capturar a movimentação dos jogadores, como se o equipamento estivesse mesmo voando pela quadra.

spidercam melze murraySpidercam na cola de Jurgen Melzer (Foto: telegraph.co.uk) 
     Mas é preciso um certo cuidado ao manusear a Spidercam. O sistema é montado em menos de um dia e monitorado por uma equipe de 3 técnicos numa sala de controle.

spidercam usopen manMontagem da Spidercam no US Open 
     A tecnologia ainda não está disponível em todos os eventos da ATP e da WTA. Por enquanto, a “super aranha” atrai os olhares do público em alguns torneios.

DSCN3849Carlos Bernardes, Rafael Nadal e Jo-Wilfried Tsonga no Masters de Monte Carlo (Foto: Ariana Brunello) 
     Além dos jogos de tênis, a câmera é bastante utilizada em outras competições ao ar livre como futebol, corrida, ciclismo e jogos de inverno, ou em ginásios fechados, estúdios, filmes, shows e concertos musicais.

     Jogadores, treinadores, telespectadores, o público em geral e até os próprios operadores. Todos se encantam com a tecnologia da Spidercam!

DSCN1121Roger Federer, Eva Asderaki e Bjorn Phau - US Open (Foto: Ariana Brunello) 
Abaixo, vídeo bacana: A equipe da ESPN americana explica como funciona o sistema. 



Curiosidades sobre o tênis.

Saiba algumas curiosidades sobre o tênis. (Fonte: http://quadratenis.com.br/curiosidades/)



     Em Richmond (1984), Vicki Nelson venceu Jean Hepner por 6/4 e 7/6 (13/11), mas o interessante foi o fato de que no tie-break foram registradas 643 trocas de bolas, resultando no ponto mais longo ja visto com 29 minutos.



     
     A maior vencedora de títulos gerais de Grand Slam é Margaret Court (AUS) , com 62 títulos; 




     Entre 1966 e 1972, Billie Jean King (EUA), ganhou pelo menos uma vez cada um dos eventos de Grand Slam;



     O jogo mais longo da historia do tênis foi protagonizado na grama de Wimbledon, o torneio inglês considerado o mais importante do mundo, pelo jogador norte americano John Isner e o francês Mahut, com 11 horas e cinco minutos de duraçao. Isner ganhou por 3 a 2 , com parciais de 6/4, 3/6, 6/7 (7-9), 7/6 (7-3) e um interminável 70/68, lembrando que em Wimbledon  não há tie break no quinto set. O norte-americano marcou 112 aces contra 103 do francês, 980 foi o número de serviços entre primeiro e segundos saques e foram utilizadas 114 bolas;



     Roger Federer é o jogador com maior número de torneios de Grand Slam, com 17 títulos.



     Martina Hingis (SUI) foi a tenista mais jovem a alcancar a posiçao número 1 do tênis,  aos 16 anos e seis meses de idade;



     Uma bola de tênis tem pelos para possibilitar aos jogadores que coloquem efeito nas bolinhas. Os pêlos, que criam resistência no ar, quando batidas com efeito pelas raquetes dos jogadores , ao invéz de seguir um curso retilíneo, ela faz uma curva. Portanto, quanto mais pêlos ou quanto mais nova e bola estiver, mais ar a bola é capaz de arrastar e portanto o efeito será maior conseqüentemente. Por isso que durante jogos é comum ver os jogadores escolhendo as bolas que irão sacar, grande parte das vezes eles estão procurando pelas bolinhas menos carecas e mais peludas;



     A mais jovem vencedora da Federação de tênis foi Anna Kournikova quando venceu a Fed Cup com 14 anos de idade, ela também conquistou o Campeonato Europeu e Italiano no Aberto de Juniores a também chegou a primeira colocação no Ranking Junior, no mesmo ano ela já se tornou jogadora profissional.


segunda-feira, 23 de junho de 2014

MEDO, ANSIEDADE E PÂNICO

Fonte: http://www.academiaemocional.com.br/

     Aproveitando o assunto do post anterior, segue matéria bem interessante sobre emoções, da Psicóloga, Coach e Palestrante, Suzy Fleury.



     Nossas emoções podem ser consideradas o “combustível” de nossas ações. “Emoção”, do latim movere, “mover”, significa a tendência para agir ou “e-movere” para afastar-se e, é expressa por sentimentos e seus pensamentos específicos. Conhecer nosso mecanismo emocional pode ser uma vantagem para quem quer mais saúde, qualidade de vida, melhoria nos relacionamentos ou produtividade profissional.

“Saúde não é ausência de doença. Saúde é quando estamos encantados com a vida!”
Nuno Cobra – Preparador Físico

     Como as notas musicais ou cores primárias, também dispomos de um conjunto de emoções básicas que combinado, é capaz de gerar centenas de outras emoções - medo, alegria, raiva, tristeza, amor, surpresa e repugnância. Nesse artigo, destacaremos o medo, uma sensação que nos coloca em estado de alerta, geralmente por nos sentir ameaçados, tanto fisicamente como psicologicamente.

O MEDO é uma emoção familiar a todos nós, que nos alerta através de um alarme interno gerado por reações químicas, descargas de hormônios do estresse (adrenalina e cortisol) capazes de causar sensações físicas como aceleração cardíaca, alteração respiratória, tremor e, nos prepara para “lutar ou fugir”. Resumidamente, a função do medo é nos alertar sobre uma possível ameaça ou perigo (real ou imaginário), por isso merece nossa atenção e respeito. O problema é que, nem sempre interpretamos corretamente o que está acontecendo, distorcemos a realidade e criamos assim, preocupações infundadas que podem nos levar aos momentos de ansiedade até o pânico.

A ANSIEDADE é um estado emocional caracterizado por agitação física e sensação de tensão, apreensão e preocupação, cuja tarefa principal é despertar para soluções positivas frente os perigos da vida, prevendo-os antes que surjam. Entretanto, as preocupações crônicas (repetidas) jamais se aproximam da solução, ao contrário, elas fazem com que os pensamentos girem em ciclos progressivos que só aumentam a intensidade da preocupação. É como se o alarme do carro disparasse e não fosse possível desligar.

     Três características distinguem a ansiedade normal da patológica – a ansiedade patológica é:

1) Irracional – percepção de ameaças que são exageradas ou inexistentes onde a ansiedade se manifesta de forma desproporcional;
2) Incontrolável – a pessoa não consegue desligar o alarme interno, mesmo quando sabe que o nível de preocupação é desproporcional;
3) Limitadora – interferindo nos relacionamentos, desempenho profissional/acadêmico ou nas atividades do cotidiano.
Resumindo, a ansiedade patológica é irracionalmente intensa, frequente, persistente e limitadora.


TRANSTORNOS DE ANSIEDADE GENERALIZADA E FLUTUANTE
Caracteriza por sintomas de ansiedade excessiva, global e persistente, preocupação com qualquer coisa. Em geral, esse tipo de ansiedade se dissipa rapidamente quando uma situação ameaçadora é solucionada. Entretanto, quando uma fonte de preocupação é removida, outra logo toma o seu lugar.

TRANSTORNOS DE PÂNICO
Caracterizam-se por sintomas de ansiedade extrema que rapidamente aumenta de intensidade e a pessoa experimenta ataques inesperados causando desconforto, sofrimento e limitações. Nesses momentos, a percepção de perigo de sensações internas (corporais) e externas (ambientais) passa a ser o centro da atenção, gerando sintomas como taquicardia, palpitações, formigamento, náusea, tontura, visão embaçada e falta de ar - por isso a hiperventilação exerce papel tão importante (aumento de ventilação respiratória quando sob estresse). Sentimentos de terror acompanham o intenso desconforto físico e a pessoa passa a pensar e acreditar que vai passar mal, perder o controle e que vai morrer. Algumas vezes, o primeiro ataque ocorre após uma experiência estressante, como uma doença, mudança de emprego ou conflito de relacionamento. Outros casos podem vir do “nada” – 40% não conseguem identificar o evento estressante que disparou o processo.

Como avaliar? Diferentes sintomas sinalizam a intensidade e gravidade da ansiedade, veja questionário a seguir:  
tabela medo

     Psicólogos podem realizar avaliações precisas, portanto, esse exercício é apenas para a tomada de consciência de grau de ansiedade atual.

     Além dos sintomas típicos de estados de ansiedade, um conjunto de questões também pode contribuir para a tomada de consciência:

1) Você recentemente ajustou, descontinuou ou modificou alguma medicação, receitada ou não por um médico?
2) Você passou por alguma experiência de doença, morte ou mudança em relacionamentos, trabalho ou situação financeira nos últimos meses?
3) Você recentemente passou por um parto, cirurgia ou apresentou mudança em seu padrão menstrual?
4) Alguém de sua família imediata ou família de origem teve sintomas parecidos como os que você está tendo agora?
5) Você recentemente começou ou descontinuou o uso de tabaco, drogas ou álcool?
6) Você tem alguma história de transtornos médicos como hipoglicemia, anormalidades cardíacas, transtornos convulsivos, etc.?
7) Você já teve esse tipo de sintoma no passado? 8) Você está atualmente usando inibidores de apetite ou drogas estimulantes, anfetaminas, cocaína, crack, etc.?

medo2

O tratamento dos Transtornos de Pânico pode ser resumido:

1) Ensinar a reconhecer a relação entre sintomas e respostas catastróficas às sensações corporais e o ciclo que é estabelecido entre o pensar-sentir-agir-interagir.
2) Ensinar a evitar a hiperventilação quando sob estresse, por meio do treinamento da respiração.
3) Tratamento baseado na exposição imaginada.
4) Enfrentamento de como lidar com futuros episódios.
5) Encorajar a exposição a situações reais de vida.

     Em nossas Sessões e Cursos - Coaching de Excelência (Introdução, Avançado, Empresa/Executivo, Equipe e Esporte) oferecemos o Método exclusivo - 7 Elementos - como um guia para ações estratégicas e inteligentes que aumentam as possibilidades de atingir resultados e que lavam a novas aprendizagens e melhorias, criando assim, o Ciclo da Excelência.

 transtorno panico 



 

10 habilidades mentais no tênis.

Fonte: Projeto.tenisnalagoarj


terça-feira, 17 de junho de 2014

Etapa Bohrer define campeões.


Wimbledon e sua história.

Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br



Mais tradicional torneio de tênis do mundo, Wimbledon começa na próxima segunda e mais um capítulo será escrito. Por isso, fizemos esse especial para mostrar como foi o começo de tudo, quais são as tradições e, acredite, as inovações do 3º Grand Slam da temporada.

Wimbledon é o mais antigo torneio de tênis do mundo e começou a ser disputado em 1877, apenas com a chave de simples masculina. A chave de simples feminina e a chave de duplas masculina começaram a ser disputadas em 1884. As duplas femininas e duplas mistas foram introduzidas em 1913.

Desde a primeira edição no All England Club, a competição se caracterizava em seus primórdios pelo sistema Challenge Round. O atual campeão já entrava classificado para a final do ano seguinte. Os outros tenistas se enfrentavam em várias fases para saber quem tinha direito a enfrentar o atual detentor do troféu. O sistema, que permitia vários títulos consecutivos para o mesmo jogador, foi disputado até 1922.

Na primeira edição do torneio, o campeão foi Spencer Gore, que levou a melhor contra 21 tenistas. A primeira mulher campeã foi Maud Watson. Os maiores vencedores de simples masculino são William Renshaw, Pete Sampras e Roger Federer, todos com 7 títulos no total. Entre as mulheres, a maior vencedora é Martina Navratilova, com 9 troféus.

Além dos campeões, Wimbledon será para sempre lembrado pelo jogo mais longo da história do tênis. Em 2010, John Isner e Nicolas Mahut protagonizaram uma batalha com duração de 11h05min. A partida terminou com vitória de Isner por 3 sets a 2, com parciais de 6/4 3/6 6/7 (7) 7/6 (3) e 70/68. O jogo durou dois dias e foi interrompido quando estava 57/57 na última parcial. Curiosamente, os dois tenistas se enfrentaram na primeira rodada do ano seguinte, mas, desta vez, o americano levou a melhor em três sets.

A principal característica de Wimbledon é manter diversas tradições, a começar pelas quadras de grama. Além disso, todos os tenistas jogam de branco, sendo permitidos apenas alguns detalhes em outras cores, e todos as partidas da chave de duplas masculina são disputados em melhor de cinco sets.

Outra tradição de Wimbledon é o critério para a escolha dos cabeças de chave. Os organizadores não seguem o ranking mundial, mas usam a pontuação dos tenistas associada aos desempenho em quadras de grama nos dois anos anteriores.

Os patrocinadores de Wimbledon provêm alguma necessidade para os organizadores. O parceiro mais conhecido é a marca de equipamentos esportivos Slazenger, fornecedora das bolas. A Slazenger é a única logo que aparece no fundo das quadras e patrocina o evento desde 1902. Este é o contrato de patrocínio mais longo do esporte mundial.

Mais duas tradições interessantes de Wimbledon são os direitos de transmissão, que pertencem à BBC desde 1937. Além disso, o troféu é o mesmo desde 1887 e não há mais espaço para grafar o nome de novos campeões. Quem leva a taça não fica com sua posse definitiva, mas recebe réplica um pouco menor do que a versão original.

Diante de tantas tradições, há ainda espaço para algumas inovações, algumas delas relativamente recentes. Em 2002, houve pequenas alterações na quadra de grama, de forma a torná-la um pouco mais lenta, para permitir maior quantidade de trocas de bola. Em 2007, o desafio eletrônico foi introduzido, com o intuito de ajudar os árbitros nas marcações de bola. O teto retrátil foi construído em 2009 para diminuir atrasos provocados pelas chuvas.

Como se vê, inovações acontecem até mesmo em Wimbledon, o templo das tradições no tênis. E que, a partir de segunda-feira, a tradição de grandes jogos seja mantida no terceiro Grand Slam da temporada.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Entenda: Empunhadura ou grip.


     A empunhadura ou grip é área onde você segura a raquete. Usualmente o grip pode ser encontrado em 7 tamanhos. Há duas diferentes nomenclaturas para os tamanhos de grip, a americana que expressa o diâmetro em polegadas e a européia que nomeia os tamanhos de L0 a L6. 

    


      Utilizar o tamanho certo para você é de extrema importância para melhorar o seu desempenho de jogo e também evitar lesões. Com o tamanho certo de grip, você possui o máximo de aderência à raquete, o que exige menos força na mão para manter controle. Se o grip for grande demais, não será possível o posicionamento correto da mão levando a perda de aderência e de controle. Com o grip muito pequeno o jogador terá também menos aderência e tenderá a compensar isso exercendo mais força. O uso prolongado de grips maiores, e principalmente menores do que o ideal, podem causar lesões nas mãos, pulsos e cotovelos.

      Como encontrar o tamanho ideal de grip?

     Há dois métodos usuais para medir o tamanho de grip para você. O primeiro consiste em empunhar uma raquete e com a outra mão posicionar seu dedo indicador entre a ponta dos dedos e a palma da mão que esta segurando a raquete. Seu dedo deve caber justo neste espaço. Se sobrar um vão, o grip está grande demais, se o dedo não couber o grip está pequeno demais.

     Caso você não disponha de raquetes com diversos tamanhos de grip ou deseje obter maior precisão em sua medida, você pode utilizar o segundo método. Esse consiste em medir a distância entre a linha do meio da palma de sua mão até a ponta de seu dedo anelar. Vale lembrar que se você tiver em dúvida ou tiver que adivinhar o tamanho, é melhor estimar por cima, já que o risco de lesões é muito mais alto quando se utiliza um grip menor do que o ideal do que quando se utiliza um maior.
Caso você determine que o tamanho esteja no meio de duas empunhaduras disponíveis, adquira o grip menor, pois diminuir o tamanho da empunhadura é, na maioria das vezes, impossível, já aumentar é muito mais simples. Você pode aumentar o tamanho do grip em 1/16 de polegada com um overgrip ou em 1/8 de polegada utilizando uma manga.


     Muitos nem sabem que tipo empunhadura (ou grip) usam para bater na bola. Saber se você utiliza Continental, Eastern ou Western pode mesmo parecer que não faz muita diferença, pois o que importa é a eficiência da sua batida, não? Mas, acredite, a maneira como você segura a raquete na hora de golpear a bola costuma ser determinante no padrão de jogo e nas opções que você possui em quadra.

    As empunhaduras influenciam e até determinam padrões de jogo. Não importa qual grip que você usa, sempre encontrará um grande ídolo que segura exatamente igual a você. Porém, é importante saber alguns detalhes que podem ajudá-lo a compreender aspectos do seu jogo, a tirar melhor proveito de seus golpes, ou até identificar a necessidades de novos ajustes para aumentar sua eficiência em situações especificas.

    Saiba que a maneira que você segura a raquete influencia em grande parte no resultado da sua batida. Assim, quanto mais o tempo passa, mais primitiva fica a ideia de um grip universal, que sirva para todos os golpes e todas as situações. Mais se assimila a ideia de que não importa qual o seu grip, você precisa aceitar que diferentes golpes, superfícies e situações vão exigir pequenas variações na sua empunhadura original.

    O ovo ou a galinha?

    Sabe-se que todos os jogadores sofrem mudanças em sua técnica, em seu estilo e nas características do seu jogo de iniciante, pois são influenciados de diversas maneiras - que vão desde o seu temperamento à escolha do seu piso predileto. Sendo assim, é difícil dizer se a empunhadura final de um jogador ocorre em função do seu estilo ou o seu estilo ocorre em função da sua empunhadura.
Certo é que, na maioria dos casos, as empunhaduras que são ensinadas ou que os jogadores adotam em sua iniciação, acabam por influenciar diretamente em seu padrão de jogo e, consequentemente, no resultado final entre qualidades e deficiências.

    Se você comparar grandes jogadores que possuem estilos parecidos de jogo - regulares, agressivos, voleadores ou "all court players" -, vai encontrar muitas semelhanças em suas empunhaduras também. Compare, por exemplo, três grandes campeões: Pete Sampras, Stefan Edberg e SteffiGraf. Todos voleavam magnificamente. Porém, pareciam aceitar um notável desconforto em seus golpes de fundo - em especial no forehand -, mas, por outro lado, desferiam golpes rasantes e precisos que atendiam ao seu maior objetivo: aproximar-se da rede para definir os pontos. É aí que a causa maior de desconforto deles nos golpes de fundo de quadra (suas empunhaduras), oferecia-lhes mais facilidade, precisão e eficiência em seus voleios.

    Baseados em comparações e estatísticas, indicaremos aqui características, pontos fortes e fracos dos jogadores que usam diferentes empunhaduras. Se você quer entender qual é a melhor empunhadura para o seu estilo, ou quantos grips diferentes você precisa utilizar para ter um bom arsenal de golpes, fique atento. Entenda a diferença entre as empunhaduras e tire mais proveito do seu jogo.
Lembramos que os exemplos citados a seguir são apenas ilustrativos. Tenistas profissionais de alto nível costumam fazer adaptações em seus grips dependendo das situações de jogo e/ou piso sobre o qual estão atuando.

Pete Sampras, um bom exemplo do uso da Continental: seu desconforto para bater os forehands de fundo era compensado com muita habilidade na rede.  

Continental
A Continental é a mais neutra de todas as empunhaduras. Segundo historiadores, o nome (Continental) vem do fato de ela ter sido originada na Europa (então o continente). Era a mais usada nos anos dourados do tênis e até a década de 1960. Mas, ao contrário do que se pensa, ela não está extinta nas grandes escolas do mundo, mesmo quando se trata de jogar no fundo de quadra.
Seus adeptos preferem as bolas mais baixas, entre a altura dos joelhos e da cintura. Suas batidas são mais planas que os outros grips. Até pelo desconforto para golpear as bolas altas, eles batem muitas vezes na subida e usam bastante os slices. Para os saques chapados e slices, overheads (smashes) e voleios é a mais indicada.

Eastern
Muito mais regular para os drives por produzir golpes com mais topspin do que a Continental. Ela é muito usada por jogadores de quadras rápidas - em que as bolas quicam mais baixo -, pois seu ponto de contato ideal fica entre a altura da cintura e o ombro. Também é usada no fundo de quadra mesmo por bons voleadores devido à sua proximidade da Continental (a melhor empunhadura para voleios), pois assim eles podem realizar as mudanças com facilidade e a adaptação é perfeita.
Com ela, consegue-se um ótimo ajuste também para golpes mais chapados, favorecendo muito um estilo agressivo. É usada para se ensinar iniciantes a sacar, volear e nos smashes. Ela pode ser usada nestes casos até o jogador ter nível intermediário. O nome (Eastern) também seria em decorrência do seu surgimento, na Costa Leste dos Estados Unidos.
Roger Federer possui empunhadura muito próxima da Eastern, o que lhe possibilita golpear bolas mais chapadas e se ajustar facilmente para os voleios. 
Semi-Western Considerada por muitos a empunhadura moderna, produz golpes ainda mais firmes que a Western, com praticamente a mesma regularidade. Um pouco menos "virada", ela tem melhor resultado em batidas definidoras - winners. Além de aumentar sua adaptação tanto para as quadras de saibro quanto as rápidas.
Não tão "virada" quando à Western, a semi-Western dos golpes de fundo de Andy Roddick faz com que suas batidas tenham firmeza e regularidade

Western
Empunhadura que permite golpear com eficiência bolas mais altas, na altura dos ombros e, por este motivo, é muito usada por jogadores de quadras de saibro. Este grip produz batidas com ótimo topspin, permitindo um jogo de fundo de quadra muito firme e regular. Seu ponto de contato é bem à frente do corpo, ideal para bater bolas rápidas como devoluções de saque. Muito boa também para se conseguir ótima angulação e variação de altura.
A denominação (Western) diz-se ter surgido por este grip ter sido originado na Costa Oeste norte-americana, mais especificamente com a escola californiana.
O grip Western de Rafael Nadal ajuda-o a criar o seu poderoso topspin de fundo de quadra e além dar-lhe suporte para os contra-golpes 
Western Extrema
O principal fator de surgimento desta empunhadura tão radical foi, sem dúvida, a iniciação mais precoce no tênis, pois ela permite que se golpeie mais facilmente bolas acima dos ombros - altura mais comum que os jovens tenistas são obrigados a bater. É o quique alto da bolinha que faz com que as crianças busquem esta alternativa na hora de golpear.
Assim, este grip acaba sendo muito usado, apesar das dificuldades que gera - especialmente quando se joga em alto nível - com as bolas baixas. O giro excessivo da bolinha faz com que os tenistas que utilizam esta empunhadura se transformem em jogadores extremamente regulares, mas, geralmente, sem poder de definição. A distância deste grip para os ideais para os voleios reduz drasticamente a quantidade de bons voleadores.
fotos: Ron C. Angle/TPL e Ella Ling/RCA Production
Novak Djokovic, muitas vezes, apela para a Western extrema em seu forehand, para manter a regularidade. Com seu talento, contudo, ele consegue definir as jogadas

terça-feira, 10 de junho de 2014

ATP anuncia calendário da temporada 2015 com mudanças em torneios na grama


     A ATP divulgou o calendário oficial de competições para o ano de 2015. Com um total de 62 torneios em 31 países de todos os continentes, a próxima temporada do circuito tem como principal novidade a maior atenção dada às competições de grama, que ganham mais uma semana antes de Wimbledon.

     Os ATPs de Halle e Queen’s mudarão de 250 para 500 e passarão a valer mais pontos para o ranking mundial. Enquanto isso, 's-Hertogenbosch também foi mantido e o torneio de Eastbourne passará a ser realizado em Nottingham, porém com um aumento de 28 para 48 participantes na chave principal. Stuttgart, que sediava jogos de saibro, passará a ser mais uma sede de grama.

     "A temporada de grama estendida, com mais pontos para o ranking em jogo, é um passo positivo para a frente. Um de nossos objetivos como um esporte é proporcionar variância através superfícies de jogo durante toda a temporada , por isso o fortalecimento da temporada de grama é um importante reforço para o calendário geral. Em particular , gostaria de agradecer ao All England Club pelo papel instrumental que tem desempenhado para alcançarmos um resultado positivo”, disse Chris Kermode, executivo-chefe da ATP, agradecendo à direção de Wimbledon, que concordou em realizar o Grand Slam uma semana depois do habitual.

     Outra novidade é a volta de um terceiro torneio na 17ª semana, ao lado de Oeiras e Munique. Até 2012, quem sediava uma etapa era Belgrado. Para o próximo ano, será feito um novo ATP 250 em uma cidade europeia que possa receber jogos em quadras de saibro.

    Em 2015, a China continua como único país além dos Estados Unidos a receber competições de todos os níveis (250, 500 e Masters 1000) e o Rio Open permanece como principal evento da América do Sul.

Fonte: http://www.mg.superesportes.com.br  e http://www.atpworldtour.com/





sexta-feira, 6 de junho de 2014

O que é uma clínica de tênis ?!

     Clínica de Tênis é um sistema de treinamentos e atividades que tem por objetivo, fazer o  tenista vivenciar uma série de experiências, onde todos os participantes recebem ensinamentos que visam produzir aprendizados práticos, de ordem tática e técnica alem de oficinas, palestras, jogos e torneios.

     O evento atende desde grupos de crianças,  a jovens e adultos, com níveis de jogo desde iniciantes, até alto rendimento. Tem como filosofia uma gama de particularidades organizadas visando atender a grande nação de tenistas apaixonados, seus familiares e amigos.

     Existem clínicas de semana inteira e de apenas final de semana.
   
   Os tenistas da serra participam regularmente da clínica de tênis no Costão do Santinho - Florianópolis, que é apoiadora do Circuito de Tênis da Serra Gaucha.

     No último final de semana, tivemos uma clínica de final de semana em Santa Cruz do Sul, no Tênis Clube. Tenistas da serra estiveram prestigiando o evento. 

     Amigos velhos e novos fizeram com que o final de semana passasse muito rápido. 

     Tênis não se resume a quadra. É uma filosofia de vida.

     Obrigado Tênis Clube de Santa Cruz (http://www.tenisclubesantacruz.com/) pela acolhida !!!

     Caso seu clube possui o desejo de fazer alguma clínica de tênis, entre em contato que podemos ajudar.

     Bom final de semana.