sábado, 29 de junho de 2019

Potência x controle



Todos os tenistas esperam de uma raquete, potência de bola, controle de bola e conforto ao braço, mas essa relação perfeita é muito difícil de ser atingida na plenitude.
É verdade que estas três características podem estar combinadas entre si na mesma raquete, mas via de regra uma se destaca mais do que as outras. Portanto, na escolha de sua nova raquete, inicie pela característica que mais lhe interessa.
Aos jogadores principiantes com swing curto ou médio, em geral sugere-se uma raquete que dê mais potência a bola. Pois, este grupo de raquetes pode facilitar seu aprendizado e exigir menor esforço do braço.
Ainda aos principiantes, os com swing longo devem escolher uma raquete com características de controle de bola, mas obrigatoriamente dentro da família das raquetes de conforto. Isto lhe proporcionará bom controle e alta absorção ao impacto da bola, aliviando o braço.
Aos jogadores intermediários e avançados, sugerimos seguirem a tabela abaixo:
Swing curto = raquete de potência.
Swing curto com histórico de incômodo no braço = raquete de potência dentro da família das de conforto.
Swing médio = raquete de controle com cordas finas e tensão moderada.
Swing médio com histórico de incômodo no braço = raquete de controle dentro da família das de conforto.
Swing longo = raquete de controle com cordas de co-polímeros.
Swing longo com histórico de incômodo no braço = raquete de controle dentro da família das de conforto.
Quer saber mais? 
Então conheça os vários fatores das raquetes que definem a potência e controle de bola, assim como o conforto ao braço.
Analisando exclusivamente o aro e a corda de uma raquete de tênis, relacionamos algumas informações valiosas para você dirigir a conduta que mais atenda suas necessidades, de acordo com suas características físicas e seu estilo de jogo.

Fatores geradores de potência à bola:
ARO
* Maior rigidez.
* Área de cabeça maior (oversize).
* Perfil largo.
* Comprimento longo.
* Equilíbrio de intermediário para a cabeça.

CORDA
* Espaçamento maior.
* Espessura fina.
* Tensão baixa.

Fatores geradores de controle à bola:
ARO
* Maior flexibilidade.
* Área da cabeça menor (midsize/midplus).
* Perfil estreito.
* Comprimento normal ( 27").
* Equilíbrio de intermediário para o cabo.

CORDA
* Espaçamento menor.
* Espessura média ou grossa.
* Tensão média ou alta.

Fatores geradores de conforto ao braço:
Aros com área da cabeça grande, perfil largo, comprimento longo e equilíbrio deslocado para a cabeça, assim como grande espaçamento das cordas, finas e tensão baixa, são fatores que quando combinados, geram farto conforto ao braço do jogador. Mas, um bom sistema de anti-vibração, próprio do aro, é fundamental para completar as raquetes desta categoria.

Considerações gerais
Fica claro que potência e controle de bola nunca estão em sua plenitude em uma mesma raquete. Hipoteticamente podemos dizer que, se a soma destas duas características for 100 unidades, quando se tem 60 de uma, teremos 40 da outra, e vice-versa.
Todos nós gostaríamos de jogar com uma raquete rica em controle, com a bola voando e não incomodar o braço, mas infelizmente isso só será possível se esta raquete for de alto controle, pesada, com um longo e rápido swing do jogador, etc. Conhece o Federer?
Quer otimizar o controle ou a potência de sua raquete? Então leia customização.
Persistindo a dúvida, fale com o Jairo.

domingo, 23 de junho de 2019

132 insights para te ajudar em quadra, por Fernando Meligeni

Jogando junto é o novo livro lançado neste mês de Fernando Meligeni.
Um livro completo para te “armar” mentalmente e fisicamente para os desafios que uma partida de tênis nos exige.

Vejam o sumário desse livro. Incrível e imperdível:

*** Leitura se iniciando na praia de Camboinhas, em Niterói-RJ.








Tennis Vintage, grupo de whats app


Deseja participar do grupo de whats app que conta a história do tênis !?!?

Sendo cordial, educado e publicando APENAS, assuntos sobre o tênis, você pode clicar no link abaixo, que automaticamente vc será adicionado.

https://chat.whatsapp.com/JeCzoZrtU58EcdqfBak0f0


Lembrando que, postagens que não se referem ao esporte serão excluídas e autor excluido imediatamente.

Nos vemos pelas quadras do mundo !!!!

Muitos winners para todos !!!

Stuani

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Jogando junto, com Fino, por Sylvio Bastos


Durante a noite, não faltaram momentos onde ficou muito claro e evidente o quanto o tênis é importante na vida de todas essas pessoas, e aí méritos totais para o Fino, por conseguir levar tanta gente com a mesma energia até a Livraria da Travessa, em uma véspera de feriado prolongado. No meio desta gente toda, reencontrei grandes amigos, alguns juvenis que sonham em jogar, muitos pais que incentivam, também ex-jogadores, grandes professores e treinadores, alguns fãs e até novos amigos, todos compartilhando de uma mesma paixão, o tênis.

O livro foi feito com 132 insights para ajudar o tenista dentro da quadra, seja ele de qual nível for. Leitura ágil e fácil, que pode ajudar a todos que queiram evoluir dentro do esporte


sexta-feira, 4 de maio de 2018

Clínica Guga Tênis, no Costão do Santinho !

     Clínica Guga Tênis, no Costão do Santinho, de 22 a 29 de Julho.

     Tenistas da Serra Gaúcha com condições diferenciadas !!




PROGRAMAÇÃO       
22 A 29 JULHO          


Dia 22 - Coquetel de Abertura ‹Dia 23 - Tema do dia: Golpes
de Fundo | Palestra 
Dia 24 - Tema do dia: Golpes de Rede ‹Dia 25 - Tema do dia: Saque | Visita
ao Acervo Guga Kuerten
 ‹Dia 26 - Tema do dia: Golpes Especiais Dia 27 - Tema do dia: Táticas | Coquetel
de Encerramento
 ‹Dia 28 - Torneio | Premiação
e Certificados
 ‹

APTO STANDARD CASAL - 7 NOITES:


10x R$ 624,20




no cartão (Visa ou Master) ou cheque



R$ 6.242,00
Inclui: sistema de alimentação Vip Inclusive
e taxa de hospedagem (6,15%).
Requerimento Clínica de Tênis:
R$ 1.802,00 p/ 1º adulto *a partir de 12 anos*, 2º adulto desconto de 10% (R$ 1.622,00), CHD de 5 a 11 anos (requerimento R$ 1450,00)


APTO SUPERIOR CASAL - 7 NOITES:



10x R$ 780,20





no cartão (Visa ou Master) ou cheque



R$ 7.802,00
Inclui: sistema de alimentação Vip Inclusive
e taxa de hospedagem (6,15%).
Requerimento Clínica de Tênis:
 R$ 1.802,00 p/ 1º adulto *a partir de 12 anos*, 2º adulto desconto de 10% (R$ 1.622,00), CHD de 5 a 11 anos (requerimento R$ 1450,00)

*Apartamento superior (vista para os jardins) acomoda dois adultos e até duas crianças de 4 a 11 anos em cama extra.


Vip Inclusive

Inclui café da manhã, almoço, jantar, lanches, frigobar, bebidas previstas na pensão, mais de 200 atividades de lazer para todas as idades, estrutura completa com complexos aquático e esportivo, academia, cassino recreativo, Costão Kids e Baby, e muito mais.



Central de atendimento - 0800 645 0928 
reservas@costao.com.br - COSTAO.COM.BR 

terça-feira, 24 de abril de 2018



Quando vemos um atleta com mais de trinta anos arrebentando na quadra, piscina ou no campo pensamos como ele consegue por tanto tempo ficar no mais alto nível.
Ao assistir estes dias Nadal e o Ginóbili fiquei sonhando e me perguntando sobre os acertos e caminhos desses atletas. Coloquei os dois, mas poderia facilmente colocar a Fabi Alvim que fez seu último jogo de voleibol em altíssimo nível ou poderia falar do Zé Roberto jogador de futebol que com 40 anos ainda voava em campo.
Em todos os casos, certas características são evidentes.
Começo pelo amor ao que faz. Nada é mais sagrado que amar sua profissão e ir trabalhar com um sorriso no rosto. Amar o que faz nem de perto está associado ao não ter dias ruins, dias que você não quer estar lá ou dias de decisões péssimas. Mas mesmo tocando o fundo do poço ou perdendo jogos importantes a motivação fica intacta e a vontade de treinar aumenta pelo simples amor ao esporte. Trabalhar duro ou treinar por horas com o corpo doendo é muito mais simples se fazemos o que amamos.
Outro ponto que esses caras nos ensinam é ter um objetivo claro. Nadal, Ginobli, Fabi, Zé são pessoas bem diferentes e em esportes individuais ou coletivos, mas uma coisa ele tem em comum. Eles têm ou tinham como objetivo, ser o melhor ou ajudar seu time a ganhar o campeonato, ser reconhecido, ganhar muito dinheiro... Não importa o motivo. Eles têm ou tinham isso claro em suas cabeças todos os dias de suas carreiras.
Terceiro ponto fundamental é a vida regrada. O cuidado com seu corpo e sua mente. Não precisamos ser hipócritas e dizer que atleta não sai, não faz besteira e curte a vida. Sim, ele faz tudo isso, mas com coerência e nos dias que pode. Uma noite mal dormida, uma bebedeira, uma bagunça fora do padrão pode te tirar o título ou simplesmente te tirar a confiança. Na corrida entre os melhores, um escorregão pode ser fatal.
Quarto e último ponto que vou colocar aqui é para mim um dos mais importantes. Colocar a profissão acima de tudo. Eu sei que é duro. Eu sei que para muitos pode parecer maluquice. Mais ainda nos dias de hoje. Mas infelizmente para ser o melhor não podemos deixar de lado a profissão. Quando ainda somos jovens, isso tem que ser mais claro ainda. Quanto mais experientes podemos afrouxar um pouco e jogar com os tempos e responsabilidades.
Com tudo isso a busca por um lugar no topo do que você quiser fazer pode parecer uma consequência. No caso do Nadal, por exemplo, isso não funciona assim. Ele é uma maquina de fazer as coisas certas e se cuidar. Ele é focado e quer evoluir sempre. Manter-se no topo é simplesmente estar perdendo espaço. Ele quer evoluir sempre.
Ser o melhor ou perto disso dá trabalho e é para poucos. Mas se seguimos os passos destes grandes atletas temos uma chance. Sem isso, corremos como se estivéssemos em uma esteira na academia. Não saímos do lugar.
Boa semana a todos.
Fernando Meligeni
Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=7526893443653455251#editor/target=post;postID=7400321133026616718


Aberto de Tênis de Flores da Cunha !!


terça-feira, 27 de março de 2018

25. Andreola Tennis Cup - Clube Cruzeiro

     Sem dúvidas, o torneio mais tradicional da serra gaúcha. É o nosso 'MAJOR' !!!

     Prestigie, no Clube Cruzeiro, em Caxias do Sul.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Pat Etcheberry conta um pouco de seu segredo.

Pat Etcheberry, maior nome da preparação física de tênis no mundo, conta um pouco de seu segredo.
POR: Rodrigo Linhares A MAIS DE 10 ANOS ATRAS (Revista Tênis) - editado


Por trás de um grande tenista há sempre um grande técnico. Talvez. É mais certo que haja um grande preparador físico. E isso graças basicamente a uma única pessoa: Pat Etcheberry. O chileno, radicado nos Estados Unidos, é o maior nome do condicionamento físico de tênis (e outros esportes como golfe, basquete e futebol americano) e por suas mãos já passaram inúmeras estrelas, como Pete Sampras, Andre Agassi, Monica Seles, Martina Hingis, Justine Henin só para citar poucos exemplos. Desde o início de 2008, ele cuida da preparação de outra número um, Jelena Jankovic, entrevistada desta edição.
Etche, como é conhecido por seus atletas, disputou provas de atletismo nas Olimpíadas de Tóquio, em 1968. No fim de sua carreira profissional, começou a se especializar na preparação física de atletas das mais diversas modalidades. No entanto, é no tênis que ele tem os resultados mais impressionantes. O preparador detém um recorde incrível de mais de 90 Grand Slams conquistados por tenistas enquanto trabalhavam com ele. Seguem perguntas da Revista Tênis:


Qual porcentagem do sucesso de um tenista depende da sua parte física?
Hoje, cada vez mais jogadores estão trabalhando a preparação física. O condicionamento tem importância vital. Mas, quando trabalho com um jogador, penso em como vamos trabalhar como uma equipe. Vou trabalhar a parte física, o treinador a parte técnica e toda a equipe tem que estar envolvida na preparação para ter sucesso. É minha responsabilidade deixar o jogador saudável. Mas também trabalho na forma correta de o atleta chegar à bola, pois, às vezes, ele tem uma ótima técnica de forehand, mas, se não for rápido o bastante para chegar bem na bola, não vai adiantar. Então, o preparador físico e o técnico têm que trabalhar juntos.


Você acredita que existe alguma relação entre um jogador ter uma boa preparação física e ter uma boa preparação mental?
Certamente. Se você está muito bem preparado no aspecto físico, isso não só lhe torna mais forte mentalmente como também coloca a pressão no seu adversário. Ele sabe que a parte física não vai ser um problema para você e, se você ganha o primeiro set, ele pensa: “Oh, oh, vai ser uma longa partida”. E ele sabe que você está mais preparado para isso do que ele.

fotos: AlphaImagem
Existem muitas diferenças entre o condicionamento físico para o tênis e para outras modalidades?
Em primeiro lugar, tênis é um esporte individual. Se você se cansar na quadra, não pode pedir substituição e colocar outra pessoa no seu lugar. Ao mesmo tempo, você tem que ser forte e também tem que ser muito rápido a cada 20, 25 segundos. Então, exige esta habilidade de jogar muitos pontos em um período curto de tempo e é assim que você tem que treinar: exercícios curtos e intensos.

É possível conciliar o trabalho de força e de agilidade de um tenista?
Sim. Se você olhar os jogadores top, eles são todos fortes. Então, você tem que analisar a sua massa para não perder agilidade na quadra. Este ano, Nadal está menor do que era antes e jogando melhor. Você sempre pode encontrar o que deve ser feito com seu jogador para torná-lo melhor.

Hoje, quem é o melhor jogador na parte física? Por quê?
Nadal é bom, mas acho que as pessoas subestimam Federer. Ele é melhor nisso do que as pessoas pensam. O modo como ele se movimenta na quadra é muito suave. Ele me lembra muito, fisicamente, o Sampras.

Quais as principais diferenças do trabalho com homens e mulheres na parte física?

Todos os jogadores são diferentes, homens e mulheres. Em um ano, comecei um trabalho, em março, com três jogadores ao mesmo tempo. Um, depois de três dias, falou que ia para casa e voltaria no final da semana. Nunca mais voltou. Este era o mais talentoso dos três. Os outros eram Jim Courier e Sampras. E no final de agosto, começo de setembro, Pete venceu o seu primeiro US Open. Falei: “Vamos checar o trabalho que foi feito”. Pete gastou 75% do seu tempo, de março a agosto, na academia. Ficando mais forte. Ao mesmo tempo, Courier gastou 26% do seu tempo na academia. Pete era muito fraco, tinha que ser mais forte. Eventualmente, com um jogador perfeito, trabalharia 33% no condicionamento, 33% com a movimentação e 33% com a força. Então, você adapta isso de acordo com a necessidade do jogador.

E você acredita que exista um biótipo ideal para os tenistas?
Justine Henin e Serena Williams. Há muita diferença. Às vezes, as pessoas ficam falando: “Queria ser mais alto, ser mais isso...”. Existem muitas pessoas talentosas, mas que não realizam as coisas porque não querem se sacrificar e não trabalham duro o suficiente para chegar lá. A determinação e o espírito de luta que você vê em alguns jogadores são mais importantes. Courier e Thomas Muster nunca foram os jogadores com mais facilidade de aprimorar a parte física, mas eram animais em quadra e nos treinos, pois sabiam que isto iria fazer a diferença. Então, sem desculpas. Desculpas não trazem resultados.

Qual a idade ideal para se iniciar o trabalho na parte física?
O mais cedo possível. Você pode adaptar o treino para a idade do menino ou da menina. Também depende do desenvolvimento de cada um. Mas quanto mais cedo você fizer exercícios de coordenação, movimentação, é melhor, porque muitas habilidades são desenvolvidas quando se é mais novo.

"Sempre trabalho no ponto fraco. Se um jogador tem um ótimo saque, você pode melhorar cerca de 0,5% deste golpe. Mas, se o backhand é ruim, você pode melhorálo em 5 ou 10%. Então, se você trabalha nas deficiências, pode fazer delas uma arma"

fotos: AlphaImagem
Você sempre diz que gosta de trabalhar nas fragilidades de seus atletas. Os jogadores reagem bem a isso?
Sempre trabalho no ponto fraco. Se um jogador tem um ótimo saque, você pode melhorar cerca de 0,5% deste golpe. Mas, se o backhand é ruim, você pode melhorá-lo em 5 ou 10%. Então, se você trabalha nas deficiências, pode fazer delas uma arma. Os jogadores têm que estar prontos para treinar as dificuldades. Quando começo o trabalho com um tenista, pergunto para ele o quão bom ele quer ser. Então, digo o que teremos que fazer para alcançar este objetivo. Se quiser fazer, ótimo. Se não, procuro outra pessoa para chegar lá.

Qual a importância do trabalho pós-jogo?
Ele é importante mental e fisicamente. Em Roland Garros, quando Courier ganhava e nós saíamos para caminhar logo em seguida, as pessoas pensavam que estávamos fazendo aquilo para nos exibir. Atualmente, todos os jogadores ficam uns 30, 45 minutos se recuperando. Quando se joga uma partida, seu corpo fica com uma hiperatividade. Você precisa relaxar para depois deitar na cama e ter uma boa noite de sono, para poder jogar uma boa partida no dia seguinte. Além disso, é muito importante que você pense sobre a partida, quais foram as decisões certas e erradas.






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sexta-feira, 2 de março de 2018

Tipos de quadras. Fonte: BemSacado

A DINÂMICA DE UM JOGO DEPENDE DE ONDE SE PISA!

DianaEntrei no mundo do tênis pisando em quadras rápidas. Adorava este tipo de piso, pois o jogo era bem rápido e as bolas voavam…. Depois de alguns anos e muitas horas de jogo, comecei a sentir meus joelhos.

Ainda era principiante, mas não era tão jovem. Jogando com pessoas mais experientes percebi que a grande maioria jogava no saibro. Resolvi, então, seguir os conselhos dos amigos e migrei para a quadra do pó (rss). Para quem não conhece o esporte ou não testou vários pisos de quadra de tênis, pode parecer que é um pequeno detalhe sem importância. Afinal de contas o esporte é o mesmo, não é? O tênis.

Bom, isto não é verdade. A dinâmica do jogo pode mudar e muito. A diferença está em como a bolinha quica em cada piso e a sua velocidade.

Veja, abaixo, a explicação do Professor Prado:

Existem diferentes pisos de quadra que proporcionam dinâmicas de jogos distintas. Você pode experimentar e escolher aquela que se adequa melhor ao seu jogo e condições físicas.

Quando mudei da quadra rápida para a de saibro senti muita diferença.  No saibro, as bolas são mais lentas. Normalmente, os tenistas têm mais tempo de se defender e as trocas de bolas são mais longas. Isso, sem contar o recurso de escorregar, facilitando em muito na chegada da bola. E é preciso ficar esperto, pois às vezes, a bola pode bater nos famosos morrinhos e desviar de direção.

quadra de saibrosaibrook

Existe uma quadra parecida com o saibro, chamada Hard Tru (não tem saibro e sim pó de pedra) que achei muito interessante. A quadra é um pouco mais dura que a de saibro, ou seja, as bolas são um pouco mais rápidas, com a grande vantagem de não sujar as meias. Vamos combinar que, quando jogamos no saibro, as meias ficam num estado lamentável sem contar os tornozelos que ficam marrons e cheios de pó…

hardtru (1)                           Quadra Hard-Tru

Durante uma viagem, resolvi experimentar uma quadra de grama. Quase morri! A bola voava e sentia ela muito baixa. Tinha que ficar, praticamente, de joelhos no chão para conseguir rebatê-las. Senti minhas coxas por dias. Depois desta experiência, dei muito mais valor aos jogos disputados em Wimbledon. Fico imaginando o físico que estes tenistas profissionais precisam ter para aguentar este piso.

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Após mudar para a Suiça, conheci e testei mais um piso diferente: o carpete. Parece o carpete que conhecemos para forrar o piso de casa, porém mais ralo. Eu, particularmente, não gostei, é um piso duro, onde a bola é bem rápida e rasteira. Haja perna…..

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É claro que cada um tem uma preferência. Novamente, vemos que a movimentação das pernas é fundamental (vide o nosso recente post https://bemsacado.com.br/2018/02/01/o-segredo-esta-nas-pernas/) para jogar em qualquer tipo de quadra. Mas a beleza de termos todas essas opções, é que  podemos nos adaptar a cada tipo de quadra, mudando completamente a dinâmica do jogo, tornando o tênis, um esporte mais que interessante, não é mesmo?