Todos aqueles que pensam antes de tomar determinada atitude, ao pensarem, conversam com seu interior, que o psicólogo americano Jimm Loer chama de “voz interior”. Seja qual for a situação, essa voz (interior) pode lhe ajudar ou atrapalhar.
Em uma partida de tênis, alguns
jogadores possuem a voz interior que nada mais é que um terrorismo
interno, cheio de críticas ou, no mínimo, dúvidas. Uma voz interna que
te diz: seu revés (esquerda para destros) é horrível ou seu saque é
imprevisível, etc, comprometem o desempenho.
Jogadores com atitudes
vencedoras possuem voz interna construtiva, que os encoraja.
Quando assistimos um aquecimento de uma
partida que envolve o 100º do mundo contra o 5º, não notamos qualquer
diferença de batida entre eles, seja o golpe que for. Durante a partida,
notamos que, em pontos considerados ‘mais importantes’, como por
exemplo, estar perdendo por 5 a 4 e sacando 30 a 40, o 5º do mundo tem
uma postura que demonstra confiança. Essa atitude é fruto de sua ‘voz
interior’ que, com certeza, lhe diz constantemente “pode arriscar seu
primeiro saque, pois caso erre, seu segundo saque também é eficiente e
garantirá que comece o ponto ofensivamente”. Já ao 100º do mundo, numa
situação dessas, sua voz interior está lhe dizendo: “Melhor tentar
apenas colocar o primeiro saque, senão corre o risco de dar uma dupla
falta; caso não, será atacado, pois seu segundo saque é fraco”.
A cada final de ponto e antes do início
do outro é preciso pensar no que passou e no que pode passar, mas pense
positivamente, pois pesquisadores, estudando atletas, provaram que a voz
negativa é mais poderosa que a positiva. O que significa que para cada
mensagem negativa que você manda, são necessárias várias positivas para
desfazer o “estrago”.
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