O grande segredo do processo é uma explosão: quando as duas
metades da bolinha são coladas, uma pastilha de nitrogênio estoura lá
dentro, enchendo a bola de gás e fazendo ela quicar na quadra. Depois
dessa técnica detonante, basta colar a camada de feltro - aqueles
pelinhos amarelos que revestem a bola - e mandá-la para o controle de
qualidade. Nessa parte do processo, os fabricantes eliminam as bolinhas
que não quicam perfeitamente ou que perdem pressão muito rápido. Hoje em
dia, a produção das bolinhas de alta performance está espalhada pelo
mundo. "Nossas bolas são produzidas em uma só fábrica, nas Filipinas,
mas a borracha é da Malásia e o feltro é fabricado nos Estados Unidos e
na Inglaterra, com lã da Nova Zelândia", afirma o comerciante Alex
Silva, que distribui no Brasil duas das principais marcas do mercado
mundial. Para dar uma mãozinha às raquetadas dos tenistas, os
fabricantes buscam inovar em detalhes. Existem, por exemplo, bolinhas
específicas para o piso de saibro, recobertas por um feltro com maior
volume de náilon para amortecer o quique da bola. Além disso, as
multinacionais capricham na divulgação, acabando com as chances de
competição das pequenas fábricas nacionais.
Cheias de gás
Redondinhas ganham pressão depois que uma pastilha de nitrogênio explode em seu interior
1. O ingrediente básico das bolinhas de tênis é a borracha. No
primeiro passo, a borracha é prensada em moldes de ferro e ganha o
formato de uma concha. Para nós, brasileiros, o detalhe irônico é que
toda a borracha usada na indústria do tênis vem da Malásia, país que
iniciou a produção de látex com sementes de seringueira contrabandeadas
da Amazônia...
2. Na fase seguinte, uma pastilha de nitrogênio é colocada no meio de duas conchas de borracha, que são unidas por uma cola especial. Para reforçar a junção, as duas metades são fundidas em uma prensa a 200 ºC, durante uma etapa conhecida como vulcanização. Com o calor, a pastilha de nitrogênio explode, liberando o gás que enche a bolinha
3. Com a bolinha cheia, falta revestir sua parte externa com o feltro, um tecido formado por náilon e lã amarela. Primeiro, dois pedaços de feltro são cortados e colados com uma massinha branca. Depois, a bolinha passa por nova vulcanização para grudar melhor o feltro e a massinha à bola
4. No passo final, as bolinhas são embaladas em tubos de plástico selados a vácuo, para evitar qualquer perda de pressão antes da chegada às quadras. Em torneios profissionais, uma bolinha não é usada por mais que 9 pontos. Basta esse curto período para que surjam pequenas deformações na superfície da bolinha, prejudicando o jogo dos melhores do mundo.
Vejam o video do link abaixo:
http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/
Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br
http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/
2. Na fase seguinte, uma pastilha de nitrogênio é colocada no meio de duas conchas de borracha, que são unidas por uma cola especial. Para reforçar a junção, as duas metades são fundidas em uma prensa a 200 ºC, durante uma etapa conhecida como vulcanização. Com o calor, a pastilha de nitrogênio explode, liberando o gás que enche a bolinha
3. Com a bolinha cheia, falta revestir sua parte externa com o feltro, um tecido formado por náilon e lã amarela. Primeiro, dois pedaços de feltro são cortados e colados com uma massinha branca. Depois, a bolinha passa por nova vulcanização para grudar melhor o feltro e a massinha à bola
4. No passo final, as bolinhas são embaladas em tubos de plástico selados a vácuo, para evitar qualquer perda de pressão antes da chegada às quadras. Em torneios profissionais, uma bolinha não é usada por mais que 9 pontos. Basta esse curto período para que surjam pequenas deformações na superfície da bolinha, prejudicando o jogo dos melhores do mundo.
Vejam o video do link abaixo:
http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/
Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br
http://tenisbrasil.uol.com.br/batebola/
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