Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br/
Por Fabrizio Gallas - O sucesso de Bruno Soares e Marcelo
Melo, a influência dos mineiros e os bons resultados na categoria
fizeram com que o gaúcho Marcelo Demoliner, depois de muitas dúvidas,
tomasse a decisão de optar por focar nas duplas a partir da temporada
2014.
Demoliner, que mora e treina no Rio de Janeiro, na Tennis Route, foi 73 do mundo nas duplas em maio deste ano, mas caiu para o atual 96º lugar. No entendimento do tenista foi uma boa temporada, mas sua indecisão. A influência de Marcelo Melo e Bruno Soares, respectivos sexto e terceiro do mundo, foi decisiva.
“Foi uma temporada muito boa. Joguei torneios que não imaginava jogar, tive experiências incríveis, quase alcancei meu melhor ranking em simples, fui no meu melhor em dupla. Fiquei na dúvida entre simples e duplas, acabei não fazendo nem bem um nem outro. Mas agora defini o que quero fazer, em 2014 vou focar nas duplas e tenho grandes chances de fazer uma bela temporada como os meninos estão fazendo (Bruno e Marcelo). Obviamente que ainda vou jogar alguns torneios de simples, mas meu foco será duplas o qual já estou treinando bastante”.
Perto de completar 25 anos, Demoliner diz ter se espelhado na experiência de transição de Melo e Soares para a tomada da decisão.
“Eles tomaram a decisão também mais ou menos nessa idade. Foi uma decisão complicada pra mim. Obviamente que vejo que minha longevidade jogando simples e duplas será completamente diferente. Se jogar focando mais uns dois, três anos de simples, dando meu máximo, meu histórico de lesões não seria favorável e perderia longevidade que tenho jogando duplas. E quero jogar bastante na minha vida”, diz o tenista que recebe conselhos e conversa bastante com os mineiros, pelos quais busca repetir o sucesso.
“Tenho plenas condições de ser um dos melhores do mundo, acredito que tenho condição de repetir o sucesso do Bruno e Marcelo, vou trabalhar duro para isso, é claro que gostaria de estar onde eles estão e vou treinar pra isso. Um vai ajudando o outro, a experiência que eles estão me passando agora é muito boa. Eles passam dicas de posicionamento, estratégia, botar mais o saque aqui, mais percentagem, devolução tem que ser dessa forma.”
Outras metas de Demoliner na carreira são jogar a Copa Davis e Jogos Olimpícos no Rio de Janeiro em 2016. O tenista sabe que a decisão é o início de um caminho que promete ser árduo. Mesmo com um ranking entre os 100 melhores ele ressalta que, além de trabalhar duro em treinos específicos para dupla, terá a difícil missão de buscar um parceiro fixo.
“Quero arranjar um parceiro fixo pra jogar torneios juntos, entrosar e poder fazer um ano melhor”, diz o tenista que inicia 2014 no Aberto de São Paulo com o argentino Guido Andreozzi e pretende disputar challengers e conseguir um parceiro com ranking para os ATPs na América do Sul.
“Com esse ranking (96) é complicado arranjar um parceiro pros ATPs, baixando ele aí melhora a condição e dá tranquilidade pra essa caminhada. Os ranking 45, 50, 55 são ideais pra jogar os ATPs que fecham 100, 100 e pouco (no somatório dos dois jogadores). Se meu parceiro não tiver ranking bom, terei que procurar outro pra entrar, por isso que agora estou em uma transição complicada, mas tenho certeza que se treinar duro, eu consigo”, explica Demo que não jogará o Aberto da Austrália por conta do problema. Teria que conseguir um tenista em torno dos 40 melhores da categoria, mas não obteve resposta positiva.
Um dos principais momentos de 2013 do tenista de Caxias do Sul (RS) foi ao lado de André Sá o qual fez a semi no ATP de Newport (EUA) e com o qual enfrentou os irmãos Bob e Mike Bryan em seu único Grand Slam, em Wimbledon. O tenista sonha reativar a parceria com o mineiro que já foi 17 do mundo na categoria.
“Ainda não sei as ideias dele, quais torneios quer jogar. Ele prefere jogar na superfície mais rápida, eu também gosto, mas vou conversar bastante com ele sobre essa minha decisão e vamos alinhar. Ele tem um ranking melhor que eu, mesmo assim não entraríamos em alguns ATPs. Tivemos um encaixe legal quando juntos, e foi muito positiva a experiência com ele. Tivemos um entrosamento muito legal fora de quadra e estavamos entrosando dentro com os torneios que jogamos, espero ainda jogar e ganhar torneios com ele”.
Demoliner vem fazendo a pré-temporada com o capitão da Copa Davis, João Zwetsch, o técnico Eduardo Duda Matos além dos tenistas Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva, Fabiano de Paula e Guilherme Clezar. Além de fazer treinamentos específicos para a categoria, outro aspecto que acredita que pode alavancar sua carreira será a mudança de posicionamento: “Vou começar a jogar na esquerda, por conta do meu jogo, da devolução, estar melhor posicionado, onde me sinto melhor , se mudar essa posição posso dar um salto ainda maior”.
Demoliner, que mora e treina no Rio de Janeiro, na Tennis Route, foi 73 do mundo nas duplas em maio deste ano, mas caiu para o atual 96º lugar. No entendimento do tenista foi uma boa temporada, mas sua indecisão. A influência de Marcelo Melo e Bruno Soares, respectivos sexto e terceiro do mundo, foi decisiva.
“Foi uma temporada muito boa. Joguei torneios que não imaginava jogar, tive experiências incríveis, quase alcancei meu melhor ranking em simples, fui no meu melhor em dupla. Fiquei na dúvida entre simples e duplas, acabei não fazendo nem bem um nem outro. Mas agora defini o que quero fazer, em 2014 vou focar nas duplas e tenho grandes chances de fazer uma bela temporada como os meninos estão fazendo (Bruno e Marcelo). Obviamente que ainda vou jogar alguns torneios de simples, mas meu foco será duplas o qual já estou treinando bastante”.
Perto de completar 25 anos, Demoliner diz ter se espelhado na experiência de transição de Melo e Soares para a tomada da decisão.
“Eles tomaram a decisão também mais ou menos nessa idade. Foi uma decisão complicada pra mim. Obviamente que vejo que minha longevidade jogando simples e duplas será completamente diferente. Se jogar focando mais uns dois, três anos de simples, dando meu máximo, meu histórico de lesões não seria favorável e perderia longevidade que tenho jogando duplas. E quero jogar bastante na minha vida”, diz o tenista que recebe conselhos e conversa bastante com os mineiros, pelos quais busca repetir o sucesso.
“Tenho plenas condições de ser um dos melhores do mundo, acredito que tenho condição de repetir o sucesso do Bruno e Marcelo, vou trabalhar duro para isso, é claro que gostaria de estar onde eles estão e vou treinar pra isso. Um vai ajudando o outro, a experiência que eles estão me passando agora é muito boa. Eles passam dicas de posicionamento, estratégia, botar mais o saque aqui, mais percentagem, devolução tem que ser dessa forma.”
Outras metas de Demoliner na carreira são jogar a Copa Davis e Jogos Olimpícos no Rio de Janeiro em 2016. O tenista sabe que a decisão é o início de um caminho que promete ser árduo. Mesmo com um ranking entre os 100 melhores ele ressalta que, além de trabalhar duro em treinos específicos para dupla, terá a difícil missão de buscar um parceiro fixo.
“Quero arranjar um parceiro fixo pra jogar torneios juntos, entrosar e poder fazer um ano melhor”, diz o tenista que inicia 2014 no Aberto de São Paulo com o argentino Guido Andreozzi e pretende disputar challengers e conseguir um parceiro com ranking para os ATPs na América do Sul.
“Com esse ranking (96) é complicado arranjar um parceiro pros ATPs, baixando ele aí melhora a condição e dá tranquilidade pra essa caminhada. Os ranking 45, 50, 55 são ideais pra jogar os ATPs que fecham 100, 100 e pouco (no somatório dos dois jogadores). Se meu parceiro não tiver ranking bom, terei que procurar outro pra entrar, por isso que agora estou em uma transição complicada, mas tenho certeza que se treinar duro, eu consigo”, explica Demo que não jogará o Aberto da Austrália por conta do problema. Teria que conseguir um tenista em torno dos 40 melhores da categoria, mas não obteve resposta positiva.
Um dos principais momentos de 2013 do tenista de Caxias do Sul (RS) foi ao lado de André Sá o qual fez a semi no ATP de Newport (EUA) e com o qual enfrentou os irmãos Bob e Mike Bryan em seu único Grand Slam, em Wimbledon. O tenista sonha reativar a parceria com o mineiro que já foi 17 do mundo na categoria.
“Ainda não sei as ideias dele, quais torneios quer jogar. Ele prefere jogar na superfície mais rápida, eu também gosto, mas vou conversar bastante com ele sobre essa minha decisão e vamos alinhar. Ele tem um ranking melhor que eu, mesmo assim não entraríamos em alguns ATPs. Tivemos um encaixe legal quando juntos, e foi muito positiva a experiência com ele. Tivemos um entrosamento muito legal fora de quadra e estavamos entrosando dentro com os torneios que jogamos, espero ainda jogar e ganhar torneios com ele”.
Demoliner vem fazendo a pré-temporada com o capitão da Copa Davis, João Zwetsch, o técnico Eduardo Duda Matos além dos tenistas Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva, Fabiano de Paula e Guilherme Clezar. Além de fazer treinamentos específicos para a categoria, outro aspecto que acredita que pode alavancar sua carreira será a mudança de posicionamento: “Vou começar a jogar na esquerda, por conta do meu jogo, da devolução, estar melhor posicionado, onde me sinto melhor , se mudar essa posição posso dar um salto ainda maior”.
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