segunda-feira, 23 de maio de 2011

Roland Garros, o templo.





Em setembro de 1927, os "Quatro Mosqueteiros" do tênis francês tiraram a Copa Davis das mãos norte-americanas. Para defender o título no ano seguinte, os franceses teriam de construir uma quadra para abrigar a fanática torcida, que transformou René Lacoste, Henri Cochet, Jean Borotra e Jacques Brugnon em heróis nacionais.

Apesar de realizar o seu Campeonato Internacional desde 1925, Paris não tinha um complexo à altura. O prazo era de apenas nove meses para erguer o estádio. A Prefeitura de Paris cedeu um terreno de três hectares, pelo prazo de 99 anos, na periferia da cidade.

Surgia o complexo de Roland Garros, nome de um aviador, herói da Primeira Guerra Mundial, imposto pelas autoridades. A inauguração oficial foi em maio de 1928, num amistoso entre França e Grã-Bretanha. Pouco depois, a França manteve a coroa da Davis numa festa inesquecível, que resultaria em cinco conquistas consecutivas até 1932. O Internacional também mudou-se para lá e nunca mais saiu. Em 1968, com o surgimento da era profissional, passaria a ser chamado de Aberto da França.

Ano após ano, o prestígio de Roland Garros cresceu, assim como o público. Já no final de década de 60, era evidente a necessidade de ampliações, mas a falta de recursos financeiros limitou as reformas feitas em 68.

O crescimento do profissionalismo no tênis trouxe inovações constantes ao complexo. Em 79, surgiu o já famoso "Village", uma mega-estande de 2 mil metros quadrados, onde os 17 patrocinadores oficiais do torneio expõem seus produtos e recebem visitantes ilustres e clientes.

Em 80, surgiu a quadra 1, uma arena a apenas 50 metros da quadra central, onde novos 4.500 assentos foram somados ao complexo. Quatro anos depois, a injeção de dinheiro foi maior e foram construídas nove quadras externas, que desocuparam um antigo campo de rúgbi. Surgiu também a famosa "praça dos Mosqueteiros", bem no centro do complexo, onde foram erguidas as estátuas de Borotra e Lacoste, em 89. No ano seguinte, vieram as de Cochet e Brugnon.

A entrada de grandes e fiéis patrocinadores permitiu a construção da quadra Suzanne Lenglen, em 94, para 10.068 pessoas, o que levou o torneio a alcançar a marca recorde dos 390 mil espectadores em 99.

Por fim, a última etapa das reformas acontece neste ano 2000, com a reinauguração da quadra central. Foram demolidos alguns terraços para dar melhor arquitetura ao edifício, que agora conta com bloco de dois andares e estúdio de TV.

Na foto, Leo e Rita Francescato, Kelen e Ronaldo Stuani, em 2008, no ultimo jogo de Gustavo Kuerten como profissional.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Etapas do Circuito e SÃO MARCOS.


Na ultima reunião do CTSG, ficou definido que, ainda neste ano, teremos mais uma etapa.

Será em São Marcos, nos dias 12,13,14,19,20,21 de agosto 2011.

Conheçam o clube:



http://www.site.amsm.com.br/

terça-feira, 17 de maio de 2011

CLÍNICA DE TENIS NO COSTAO - FLORIPA

Contagem regressiva !!!!!!

Muito tênis, diversão, amizades, conhecimentos......

Participe do tradicional grupo da serra.

Entre em contato.



*** Precos válidos até MARÇO/2011 - Consulte nova tabela de preços.

Programação Aberto Kenpo - Flores


O clube estará aberto para que todos prestigiem.

domingo, 15 de maio de 2011

Distância para nº 1 cai de 6.150 a 405 pontos

Nadal terá de ganhar Paris para não perder nº 1

Por Breno Menezes
Especial para TenisBrasil




Quando a Associação masculina oficializar o próximo ranking, nas próximas horas, o sérvio Novak Djokovic aparecerá a apenas 405 pontos do número 1 Rafael Nadal.

É um feito extraordinário. Antes de a temporada começar, a distância entre os dois estava na casa de 6.150 pontos e poucos ousariam imaginar que o sérvio conseguiria lutar pela liderança apenas cinco meses depois.

O resultado imediato disso é que Nadal só não perderá o posto em Roland Garros se for campeão pela sexta vez. Qualquer outra campanha, mesmo a de vice, dará o número 1 a Djokovic, ainda que ele perca na primeira rodada.

Essa matemática se explica porque Djokovic totaliza agora 11.665 pontos e defende as quartas em Paris, ou seja, 360. Assim, o pior que pode acontecer é ele ficar com 11.315. Nadal, por sua vez, tem 12.070 e, como precisa repetir 2 mil do título, perderá 800 se for vice e cairá para 11.270, sendo rebaixado ao segundo lugar. Para não depender do espanhol, o sérvio também será o líder se atingir a final do Slam francês.

Note-se que, a rigor, Nadal tem mantido sua pontuação ao longo de 2011. Ele iniciou o ano com o total de 12.390, fruto da conquista dos três troféus de Grand Slam e mais três Masters de saibro. E apesar de defender muitas boas campanhas, ficou sempre na faixa dos 12 mil pontos.

Quem disparou foi mesmo Djokovic. Ele marcou 2 mil pela conquista do Aberto da Austrália e outros 4 mil pelos troféus de quatro Masters consecutivos. Ele ainda ganhou mais 750, com Dubai e Belgrado. Esse total de 6.750 é maior do que o escocês Andy Murray, quarto do mundo, possui nos últimos 12 meses.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Aprendizagem europeia




O tenista Marco Francescatto, de Flores da Cunha, há cerca de dois anos busca o aprimoramento na Europa, para se colocar no circuito dos grandes do mundo. Ele tem 19 anos e começou a jogar aos cinco, como lazer, até os 12. A partir daí, foi orientado pelo caxiense Roberto Andreola, no Recreio Cruzeiro, até que, na metade de 2009, resolveu mudar para Barcelona.

Na Espanha, Marco é orientado por alguns dos principais técnicos do mundo, que têm vários tenistas entre os top 100, e participa de torneios. Ele afirma que a partir da metade deste ano deverá voltar ao Brasil para atuar em torneios Future. Como considera o tênis fundamental em sua vida, encara os sacrifícios, inclusive as lesões, de forma tranquila.

Quem sabe ele não seja o responsável pela colocação de Flores da Cunha no cenário desse esporte, no país e Exterior. No momento, Marco é o 158º no ranking brasileiro, conforme o site da CBT.

fonte: Jornal Pioneiro

Biografia de Federer




Biografia de Federer ganha versão em português. Adquira com a Tennis View!

A biografia de Roger Federer traz a história do suíço considerado o maior tenista da história do esporte por muitos especialistas e jornalistas da área. Esta versão em português, lançada em 2011, traz apresentação de Thomaz Koch e prefácio de Fernando Meligeni, dois dos maiores expoentes do tênis brasileiro e ex-tops 30 do ranking mundial. A capa contém imagem capturada pela fotógrafa Cynthia Lum, colaboradora da revista Tennis View que viaja pelos grandes torneios de tênis pelo mundo.

O livro mostra o apoio dos pais na carreira de Federer, o início no circuito juvenil como um tenista temperamental e a conquista de Wimbledon em 2003, que abriu as portas para outras vitórias e recordes em Grand Slams. A publicação também traz ao leitor histórias curiosas sobre o suíço na juventude e como profissional.

Federer acumula 67 títulos na carreira, já venceu em todos os Grand Slams (Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open) e detém o recorde de troféus nesses torneios, com 16. O jornalista suíço René Stauffer mostra o que leva Federer aos notáveis feitos no esporte em sua constante busca pela perfeição nas quadras de tênis.

Assinantes têm desconto especial e o livro sai por R$ 44,00 (+ frete). Para adquirir um exemplar mande um e-mail para tennisview@tennisview.com.br. A Tennis View também tem a versão original em inglês e outras publicações listadas abaixo.

Sobre a editora e o lançamento
Depois de fazer barulho com a história de Steve Wozniak, a Editora Évora traz a biografia de Roger Federer. O jornalista René Stauffer, que acompanha o atleta desde a adolescência, fala não apenas do histórico esportivo, mas mostra também depoimentos e entrevistas exclusivas de amigos, familiares e do próprio tenista.

Atraente, a vida de Federer traz histórias divertidas e pode ser considerada inspiradora para os que anseiam trilhar os caminhos de um verdadeiro campeão. Foram mais de 60 torneios vencidos em sua trajetória como profissional, marcada por uma constante evolução.

A vida do Rubber-Man, ou homem-borracha, como se tornou conhecido por conta da elasticidade em quadra, chega pelo selo Generale da Editora Évora, com prefácio de Fernando Meligeni e apresentação de Thomaz Koch. Meligeni afirma sem rodeios que Federer é o maior de todos os tempos, enquanto Koch revela que Federer mudou seu parâmetro de excelência.

Dados do livro
Título: A biografia de Roger Federer
Autor: René Stauffer
Tradutores: Felipe Borges e Cláudia Abeling
Origem: Alemanha
Editora: Évora
ISBN: 978-85-63993-16-8
Páginas: 376
Idioma: Português
Preço: R$ 49,90. Assinantes: R$ 44,00
Classificação: Esporte / Biografia / Tênis
Formato: 16 x 23 cm
Acabamento: Brochura
Ano: 2011

Você também pode adquirir os seguintes livros com a Tennis View:
- “The Roger Federer History: Quest For Perfection”, biografia de Federer em inglês
- “Mente de Campeão”, sobre Pete Sampras
- “The Education of a Tennis Player”, em comemoração ao 40º aniversário do segundo Grand Slam de Rod Laver
- “Rafael Nadal, a biografia de um ídolo do tênis”
- "The Bud Collins History of Tennis", enciclopédia escrita pelo jornalista e historiador mais famoso do tênis, com recordes e histórias sobre o esporte
- “On this day in Tennis History", que traz os principais acontecimento do tênis mundial, dia-a-dia, desde 1º de janeiro de 1921

ABERTO DE FLORES - PROGRAMAÇÃO



sexta-feira, 6 de maio de 2011

Tennis Elbow e escolha da raquete

O que é Tennis Elbow?

É uma inflamação dos tendões de alguns músculos responsáveis pela extensão do punho e dos dedos. Estes músculos se inserem em uma região do úmero (osso do braço) chamada Epicôndilo Lateral, por isso também é chamada de Epicondilite Lateral. Esta inflamação é muito freqüente em tenistas, então foi chamada pelos médicos de Tennis Elbow (cotovelo de tenista).

O início da dor pode ser repentina ou gradual, podendo também propagar-se para o antebraço. O golpe mais doloroso do Tênis para quem sofre de Tennis Elbow, normalmente é o Backhand (esquerda). Em certos casos, a dor é tão intensa que o braço não pode ser usado para tarefas cotidianas simples como dirigir, pegar objetos, escovar os dentes, etc..


Fatores que podem aumentar a probabilidade de Tennis Elbow:

Falhas na mecânica (movimento) dos golpes, principalmente executar movimentos com rápidas desacelerações;
Vibrações transmitidas para o cotovelo através do conjunto raquete/corda/bola;
Idade;
Freqüência e intensidade de Jogo;
Deficiência de força e flexibilidade nos músculos extensores do punho e dos dedos.

Tratamento

Geralmente o tratamento do Tennis Elbow consiste em: repouso, calor, massagem, antiinflamatório, aplicação de gelo após o jogo e uso de uma faixa ao redor do cotovelo. Exercícios de reabilitação são iniciados assim que os sintomas começam a diminuir. O objetivo a partir de então é desenvolver a força, a resistência e a flexibilidade do grupo muscular extensor.

Equipamento

Quais as características de raquetes e cordas que podem ajudar a minimizar as vibrações e consequentemente a sobrecarga sobre o cotovelo de um tenista que sofre de Tennis Elbow?

1) Tamanho da Cabeça da Raquete: Mid-size ou Over-size?
De um modo geral, quanto maior a cabeça da raquete, maior o “Sweet Spot”, área onde as vibrações transmitidas para o cotovelo são mínimas e a bola é rebatida com maior potência.
Resposta: Prefira as raquetes Over-size, pois estas provavelmente terão um maior “Sweet Spot”, então a raquete lançará mais facilmente a bola, sobrecarregando menos o braço; além de transmitir menos vibrações para o cotovelo.

2) Flexibilidade da Raquete: Flexível ou Rígida?
As raquetes mais rígidas proporcionam maior potência ao golpe. Quando ocorre o contato raquete-bola, a cabeça da raquete deforma consideravelmente. O tempo que a raquete leva para deformar e voltar à posição inicial é de aproximadamente 15 ms (milisegundos). Este tempo é maior que o tempo de contato entre a bola e a raquete (entre 4 e 6 ms). Portanto, no caso de uma raquete flexível, antes que ela volte à posição inicial, a bola já não está mais em contato com as cordas, e então boa parte desta energia é perdida.
Resposta: As raquetes rígidas, normalmente de perfil largo (grossas), otimizam a transferência de energia da raquete para a bola, diminuindo a necessidade de grandes contrações musculares, principalmente dos músculos afetados pelo Tennis Elbow.

3) Comprimento da Raquete: “Normal” ou “Stretch”?
Nos últimos anos, foram lançadas no mercado raquetes até 2 polegadas mais compridas que as convencionais, as chamadas “Stretch” ou “Long-body”:

Convencional - 27 polegadas (68.6 cm)
“Stretch” - 28 polegadas (71,1 cm)
“Super Stretch” - 29 polegadas (73.7 cm)

Usando uma raquete mais longa, o tenista melhora ligeiramente o alcance em relação à bola, principalmente durante o saque; onde o tenista aumenta a altura de contato raquete-bola, diminuindo o risco da bola tocar na rede. Isto aumenta a potência do saque pois o tenista pode correr maiores riscos. Por outro lado, o aumento da potência também aumenta a sobrecarga sobre o cotovelo, o que não seria interessante para pessoas que sofrem de Tennis Elbow.
Além disso, raquetes mais longas diminuem um componente muito importante do Tênis: a maneabilidade da raquete (playability).
Resposta: Tenistas que sofrem de Tennis Elbow devem optar por raquetes de tamanho convencional (27 polegadas).

4) Peso da Raquete: Leve ou Pesada?
Atualmente, o peso de uma raquete varia entre 275 e 360 gramas. O peso da raquete e a velocidade da cabeça da raquete são os principais fatores que determinam a velocidade da bola.
Apesar de ser mais dispendioso para o braço gerar velocidade com uma raquete mais pesada, as vibrações transmitidas para o cotovelo são menores se comparadas a uma raquete mais leve. Quanto maior o peso da raquete, maior é sua capacidade de absorver as vibrações. Uma raquete mais pesada também promove melhor controle, já que esta diminui os movimentos entre o cabo da raquete e a mão.
Resposta: Raquetes mais pesadas, até aproximadamente 360 gramas, poderão minimizar as vibrações geradas pelo sistema raquete/corda/bola, melhorando ou evitando o Tennis Elbow.

5) Balanço da Raquete: Peso no Cabo, Peso na Cabeça ou Peso Distribuído?
O balanço da raquete depende da distribuição de peso através da raquete. O “balance point” ou centro de gravidade é o ponto onde a raquete permanece em balanço quando colocada em apoio e existem 3 tipos de raquetes quanto à distribuição de peso:

Peso concentrado no cabo (comercialmente conhecida como “Pro-Staff”)
Peso concentrado na cabeça (comercialmente conhecida como “Hammer”)
Peso distribuído (comercialmente conhecida como “Even Balance”)

Com uma raquete “Pro-staff”, o tenista tem a sensação da raquete ser mais leve, se comparada a uma “Hammer”, mesmo que as duas tenham o mesmo peso total. Isto torna uma “Pro-staff” mais fácil de ser manuseada, pois o peso concentrado mais próximo ao cabo aumenta a sensação de controle da raquete.
Resposta: Com uma raquete do tipo “Pro-staff”, o tenista tem maior facilidade de manuseá-la, sobrecarregando menos o cotovelo.

6) Tamanho do Cabo: Fino ou Grosso?
Os cabos das raquetes utilizadas por adultos, normalmente variam entre o número 2 e o número 5. Este número indica a medida da circunferência do cabo em polegadas:
N° 2 - 4 1/4 polegadas
N° 3 - 4 3/8 polegadas
N° 4 - 4 1/2 polegadas
N° 5 - 4 5/8 polegadas

Os cabos muito finos ou muito grossos podem causar problemas no cotovelo. Em ambos os casos, o tenista precisa apertar muito o cabo para evitar que este escorregue de sua mão no momento do contato raquete-bola. Quando a raquete é segurada fortemente no momento do impacto, porém não em excesso, a magnitude de vibração da raquete é diminuída, portanto transmite menor vibração ao braço.
Estudos através do potencial de ação muscular (Eletromiografia), mostraram que os músculos extensores do punho e dos dedos sofrem menos as vibrações quando o tenista utiliza um número de cabo o mais grosso possível, desde que seja confortável.
Resposta: Para reduzir as chances da raquete girar em sua mão e causar ou agravar o Tennis Elbow, além de utilizar um cabo o mais grosso possível, ainda é recomendado o uso de algum revestimento que aumente o atrito entre a mão e o cabo, um “Over-grip” , por exemplo, conhecido no mercado por “Tourna-grip”.

7) Material de Revestimento do Cabo: Couro ou Sintético?
Algumas raquetes ainda possuem o revestimento do cabo em couro. Atualmente a maioria dos materiais utilizados em revestimento de cabos são sintéticos, sendo a borracha o mais comum entre eles. Alguns desses materiais são bastante porosos e podem absorver bem a umidade originada pelo suor da mão. Existe um revestimento acolchoado, conhecido no mercado com o nome de “Cushion Grip”, que pode reduzir boa parte das vibrações da raquete.
Resposta: Prefira revestimentos de cabo acolchoados. Ainda assim é recomendado utilizar um “Over-grip”, em cima do “Cushion Grip”.

8) Material da Corda: Sintética ou Tripa Natural?
No passado, todas as raquetes eram encordoadas com cordas produzidas a partir do intestino de animais como carneiro e boi, as chamadas cordas de tripa, conhecidas atualmente no mercado como “Natural Gut”. São cordas de custo muito alto, devido ao seu complexo processo de fabricação e possuem pouca durabilidade, sendo muito sensíveis à umidade. Porém suas vantagens são enormes: maior controle da bola, maior sensibilidade do golpe e ligeiro aumento na potência imprimida na bola se comparada às cordas sintéticas. Além disso, possuem boa elasticidade e absorvem melhor as vibrações geradas pelos golpes. Por esses motivos, a maioria dos profissionais de alto nível utilizam este tipo de corda.
Resposta: As cordas de tripa natural são recomendadas para tenistas que sofrem de Tennis Elbow, devido principalmente à sua característica de maior elasticidade.

9) Diâmetro das Cordas: Fina ou Grossa?
O diâmetro de uma corda, também conhecido como “Bitola”, é medido em “Gauges”. Quanto maior o número, mais fina é a corda. Estes números, normalmente variam entre 15 e 18.
A vantagem das cordas mais grossas é a durabilidade. Cordas mais finas, no entanto, são mais elásticas e portanto possuem uma maior capacidade de absorver as vibrações.
Resposta: Utilize cordas mais finas, que apesar da menor durabilidade, seu cotovelo sofrerá menos com as vibrações.

10) Tensão da Corda: Alta ou Baixa?
Altas tensões nas cordas fazem com que as cordas deformem menos se comparadas às cordas sob baixas tensões, e isso significa menor potência transferida para a bola. Reduzindo as tensões das cordas, a carga sobre o cotovelo também é reduzida, pois será necessário menos esforço para golpear a bola.
Cordas com baixas tensões, aumentam o tempo de contato raquete-bola, e assim as vibrações surgidas através do contato são distribuídas, também sobrecarregando menos o cotovelo.
Resposta: Portanto, pessoas que sofrem de Tennis Elbow devem optar por encordoar suas raquetes com a menor tensão possível, porém não menos que 40 libras, o que implicaria em perda de Energia devido ao excessivo movimento das cordas.

Observação Final
A questão do uso de anti-vibradores ainda é muito controversa. Poucos estudos foram realizados a fim de verificar os efeitos do anti-vibrador junto à diminuição das vibrações transmitidas ao cotovelo. Alguns estudos condenam sua eficiência a partir do fato de ser impossível um anti-vibrador que pesa entre 1 e 2 gramas influenciar significamente nas vibrações de uma raquete que pesa entre 275 e 360 gramas. Por outro lado, é muito provável que o uso deste equipamento não seja prejudicial para tenistas que sofrem de Tennis Elbow, portanto seu uso é recomendado, podendo auxiliar em outros aspectos, como na diminuição do barulho produzido pelo contato raquete-bola, por exemplo.

Bibliografia:

BRODY, H. Tennis science for tennis players. University of Pennsylvania Press, Philadelphia, 1.989.
GROPPEL, J.L.; SHIN I.; THOMAS J.A; WELK, G.J. The effects of string type and tension on impact in midsized and oversized tennis racquets. The international Journal of Sports Biomechanics, 3, 40-46, 1987.
HATZE H. Forces and duration of impact and grip tighness during the tennis stroke. Medicine and Science in Sports, 5, 88-95, 1976
PLUIM B.M. Rackets, strings and balls in relation to tennis elbow. In: HAAKE S.J., COE A. (eds.) Tennis Science & Technology. Oxford, London, Edinburgh, Malden, Victoria, Paris, Blackwell Science Ltd., pp. 389-393, 2.000.

Author: Professor Ludgero Braga Neto

quarta-feira, 4 de maio de 2011

RESULTADOS FINAIS - Aberto de Farroupilha

1ª Classe
Campeão - Gustavo Bohrer – Bohrer
Vice - Augusto Caldas - Juvenil

2ª Classe
Marcelo Schumacher – Juventude
André Beiler – Bohrer

3ª Classe
Rafael Coelho – GCC
Jean Lautert – GCC

Senior 1ª Classe
Luis Fernando Rosa – Cruzeiro
Junior Correa – Cruzeiro

Senior 2ª Classe
Alexandre Stoduto – Cruzeiro
Osmar Tusset – GCC

Feminino 1ª Classe
Eliane Tusset – GCC
Kellen Stuani – Juvenil

Feminino 2ª Classe
Elisa Taiarol – Bohrer
Francine Scariot – GCC

12 Anos
Eduardo Bin - Bohrer
Lorenzo Lopes – Bohrer

14 Anos
Rodrigo Giovanardi – Bohrer
Leonardo Bonkevitch - Bohrer

ABERTO DE FLORES - PROGRAMAÇÃO



MARCELO DEMOLINER

Caxiense Marcelo Demoliner busca bicampeonato no Future em Goiás
Torneio acontece entre os dias 7 e 14 de maio



Começa no dia 7 de maio a disputa do XIII Vivo Nokia Tennis Classic Rio Quente Resorts, Future masculino que distribui US$ 15 mil em prêmios e pontos para o ranking mundial. A competição, lançada em agosto de 2002, acontece nas quadras rápidas do charmoso complexo goiano de águas quentes.

Campeão da última edição do evento, o gaúcho Marcelo Demoliner, 359o do ranking mundial, é presença confirmada no XIII Vivo Nokia Tennis Classic Rio Quente Resorts. Nesta temporada, ele participou de torneios no Brasil, Chile e Equador, tendo chegado à final do Challenger em Blumenau, (SC).

A lista de inscritos conta ainda com a presença de outros campeões do evento: André Miele, de Ribeirão Preto (SP), que possui dois títulos de duplas da competição, sendo um ao lado de Franco Ferreiro (12a edição) e outro com Demoliner (10a edição); Nicolas Santos, de Adamantina (SP), que subiu ao pódio da 11a edição ao lado do carioca Fernando Romboli; e o tenista de Bauru Carlos Oliveira, que levantou o troféu de simples no mesmo ano que Santos triunfou em duplas.

A chave principal se completa com outros 11 brasileiros, com o boliviano Mauricio Medina, o argentino Gaston Grimolizzi e os chilenos Juan Carlos Saez, Rodrigo Perez e Javier Munoz.

Clinica - Costao do Santinho 2011

Para quem entrar em contato pelo blog, estamos com condicões especiais !!!!


CLIQUE AQUI !!!!