Tênis é utilizado como ferramenta pedagógica e muda comportamento de alunos da rede paulista.
Cerca de 80 alunos praticam o esporte dentro da unidade escolar
A prática do tênis é usada como ferramenta
pedagógica e agente transformador no comportamento dos alunos da
E.E.Professora Zenaide Vilalva de Araújo, localizada em Barueri.
Cerca
de 80 alunos praticam o esporte, por meio de um projeto realizado em
parceria com a Fundação Tênis, há seis anos, que também contempla as
propostas do Currículo Oficial do Estado de São Paulo.
"Atende ao Currículo do Estado, que está aliado a
proposta pedagógica da escola. O objetivo não é apenas que o aluno leia
e escreva, mas que se aproprie de todas as formas de aprendizagem. O
esporte é uma forma de aprendizagem lúdica”, explica Sirlene de Fátima
Manoel, diretora da unidade escolar.
Todos os alunos e ex-alunos da escola podem
participar do projeto. "A nossa missão é dar oportunidade para as
crianças e os adolescentes reescreverem seu projeto de vida praticando o
tênis", explica Marina de Lima Sodré, coordenadora da Fundação Tênis.
Muitos motivos levaram os alunos a se aproximar
do tênis. “A Beatriz Murteiro tem um histórico complicado, mas isso
mudou até ela conhecer o tênis. Conseguimos mostrar que ela pode ser
melhor fora da quadra”, explica Marina de Lima Sodré.
"O tênis representa muitas coisas na minha vida,
como amizade, respeito e excelência. Eu, geralmente, chego mais cedo
para ajudar e ensinar os meus amigos de outras turmas”, conta a aluna
Beatriz Murteiro.
Para entrar na quadra de tênis e ingressar no
esporte é fácil, basta ter disposição e registrar boas notas. A equipe
da Fundação Tênis e a coordenação da escola trabalham em parceria no
controle do comportamento dos alunos, de notas e de evolução de cada
participante. Todos são observados com muito cuidado.
Sendo assim, as histórias de superação são
inúmeras dentro da unidade escolar e aumentam cada vez mais. "Temos um
caso bem emblemático do aluno José Eduardo de Oliveira, que tem
esquizofrenia e autismo. Ele está conosco há mais de quatro anos e não
conseguia pegar e enxergar uma bolinha. Atualmente ele joga, troca
bola, participa do torneiro e de competições e se relaciona melhor com
as pessoas, comemora Marina de Lima Sodré.
Fonte: Portal da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
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