sábado, 19 de março de 2016

Tênis é utilizado como ferramenta pedagógica.

Tênis é utilizado como ferramenta pedagógica e muda comportamento de alunos da rede paulista.

Cerca de 80 alunos praticam o esporte dentro da unidade escolar

     A prática do tênis é usada como ferramenta pedagógica e agente transformador no comportamento dos alunos da E.E.Professora Zenaide Vilalva de Araújo, localizada em Barueri.      
    Cerca de 80 alunos praticam o esporte, por meio de um projeto realizado em parceria com a Fundação Tênis, há seis anos,  que também contempla as propostas do Currículo Oficial do Estado de São Paulo. 
 
     "Atende ao Currículo do Estado, que está aliado a proposta pedagógica da escola. O objetivo não é apenas que o aluno leia e escreva, mas que se aproprie de todas as formas de aprendizagem. O esporte é uma forma de aprendizagem lúdica”, explica Sirlene de Fátima Manoel, diretora da unidade escolar.

    Todos os alunos e ex-alunos da escola podem participar do projeto. "A nossa missão é dar oportunidade para as crianças e os adolescentes reescreverem seu projeto de vida praticando o tênis", explica Marina de Lima Sodré, coordenadora da Fundação Tênis.

     Muitos motivos levaram os alunos a se aproximar do tênis. “A Beatriz Murteiro tem um histórico complicado, mas isso mudou até ela conhecer o tênis. Conseguimos mostrar que ela pode ser melhor fora da quadra”, explica Marina de Lima Sodré.

    "O tênis representa muitas coisas na minha vida, como amizade, respeito e excelência. Eu, geralmente, chego mais cedo para ajudar e ensinar os meus amigos de outras turmas”, conta a aluna Beatriz Murteiro.  

     Para entrar na quadra de tênis e ingressar no esporte é fácil, basta ter disposição e registrar boas notas. A equipe da Fundação Tênis e a coordenação da escola trabalham em parceria no controle do comportamento dos alunos, de notas e de evolução de cada participante. Todos são observados com muito cuidado.

    Sendo assim, as histórias de superação são inúmeras dentro da unidade escolar e aumentam cada vez mais. "Temos um caso bem emblemático do aluno José Eduardo de Oliveira, que tem esquizofrenia e autismo. Ele está conosco há mais de quatro anos e não conseguia pegar  e enxergar uma bolinha. Atualmente ele  joga, troca bola, participa do torneiro e de competições e se relaciona melhor com as pessoas, comemora Marina de Lima Sodré.



Fonte: Portal da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

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