quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Vida de tenista....

Tenista vive em uma van para sobreviver no circuito

Fonte: http://tenisnews.band.uol.com.br



Com apenas 19 anos e 694 do mundo, o tenista Marcos Giraldi, filho de um ex-jogador de futebol argentino, vem se virando nos 30 para poder seguir no circuito. O tenista comprou uma van para viajar semana a semana na Espanha e Europa jogando os torneios future.

Além de viajar na van, o filho de Nino Giraldi, ex-goleiro do Boca Juniors, vive nela e para economizar, além de evitar custos de hotel, lava a própria roupa na mão, compra comida em mercados e até trabalha como encordoador dos próprios rivais.

"Não é duro ser tenista pois amo o que faço. Escolhi isso e vivo o tênis 24 horas por dia. Hoje em dia um pai de um amigo meu está me ajudando economicamente, se não fosse isso seria impossível", diz Giraldi em entrevista ao Punto de Break, da Espanha.

"A melhor medida para economizar que fiz foi comprar uma van, na qual vivo hoje. Se não tivesse ela não poderia ter dinheiro para viajar. Esse ano comecei a ganhar nos torneios. Comecei a jogar mais duplas. Compro comida no mercado, lavo minhas roupas na mão, encordo as raquetes dos tenistas deixando-as mais baratas do que no local dos torneios", diz Giraldi que viajou com a van onde passou um mês inteiro em Portugal e semanas na Suíça, Bélgica, Espanha, Madri e Alicante: "Sempre viajo sozinho, em um dia percorri 900 km".

"Aqui na Espanha (em St. Cugat onde foi feita a entrevista), comer no torneio vale 10 euros (R$ 30), na Bélgica era 15 euros e na Suíça uns 20. Comprando no mercado eu economizo muito e como dentro da van".

Giraldi conta que na Bélgica, para economizar, evitou estacionar a van na rua e o fez em um mercado que tinha estacionamento. Lá deixou o automóvel por toda a semana. A polícia bateu na porta do tenista.

"Sim, vivi em um mercado. De lá eram 15 minutos andando até o torneio. Ia treinar com tudo nas costas, raqueteira, sapatos, bolas, voltava pra comer e ia pro clube de tarde, retornando à noite. Um dia a polícia bateu na van às seis da manhã. Expliquei minha situação, que ficaria mais um ou dois dias e por sorte me deixaram ficar lá".

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