terça-feira, 12 de novembro de 2013

Quando o melhor não é o número 1

Por: Fernando Meligeni (http://www.espn.com.br/blogs/fernandomeligeni)




     Tênis nunca foi um esporte muito fácil de entender. Nem sempre o que melhor joga ganha, nem sempre o cara que parece que está ganhando vence.
Muitas vezes saí da quadra achando que fiz o meu melhor jogo da vida e perdi. Muitas vezes joguei mal pra caramba e ganhei.

Então, qual é a lógica?

     Hoje mais uma vez a lógica não venceu. Rafael Nadal teve um ano quase perfeito e de tirar o chapéu. Ganhou tudo e virou o número um do mundo. Nas últimas vezes que se cruzaram, mostrou mais confiança e moral que o Djokovic. Então ele venceu?

Não.

     Novak Djokovic passou por cima do Nadal hoje por 6/3 e 6/4 sem dó, nem chances. Mostrou que deixou de ser o número um do mundo, mas que vai querer recuperar o posto.

     Se o jogo não foi brilhante, foi nítida a vontade de vencer. O sérvio entrou com sangue nos olhos, e com uma pitada de raiva a mais. Isso, pra mim, foi muito mais determinante do que um erro tático aqui ou ali.

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